Falar sobre esse assunto seria algo magnífico, sublime e carinhoso de passar horas e horas deleitando-me sobre essas páginas. Porem, o que sinto é MEDO, Isso mesmo medo; nós negros muitas vezes sem informações
Bastou o ministro Edson Santos, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), comentar que os negros tinham o que comemorar nesse dia
Viram dar medo ou não tratar do tema? Têm muitos
A revista Galileu também trouxe uma matéria com titulo: “Só negros podem fazer piadas de negros?” O fato é que quando a piada vem de um negro todos riem, mas quando um branco conta ela perde a graça. Isso é certo? Camisetas escritas “100% negro” pode. Se um branco usa uma “100% branco” pode até ser preso se alguém denunciar. Isto é igualdade? Mente aberta talvez seja a melhor expressão para o que estou pensando. Não bastar taxar algo de racista, preconceituoso ou algo mais, tem que ver a intenção do ato. A linha que separa o que pode e o que não pode é muito fina, mas temos que ter o timbre certo para não cometer erros.
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é definido como o dia dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Reflexão essa é a idéia, focar no cenário atual e no que queremos para o futuro olhando sempre o que já construímos. Que o Brasil foi escravista, que o negro sofreu, foi humilhado, e obrigado a negar sua identidade; incentivado a ter vergonha de si próprio, de sua história, de seu presente. Isso todos já sabem,
È certo que um prédio na areia tende a ruir, que uma arvore sem raiz vai ao chão, que a casa de palha de um dos três porquinhos não suporta o sopro do lobo. Para as elites se manterem no poder, não adianta apenas reprimir, é necessário fazer o dominado acreditar que é inferior e que não tem outro jeito. O fato é que se o oprimido tem auto-estima ele luta.
E a “consciência negra” essa amigos comentaristas do Edson Santos, do jovem que quer saber sobre as negras, dos que não riem de piadas; essa “consciência negra” foi forjada na luta contra o colonialismo e o racismo como uma resposta a essa questão de uma arvore sem raiz. Pois não tem luta sem auto-estima, sem amor próprio, sem conhecermos nossa historia e nos orgulharmos dela. Por outro lado, não basta só ter orgulho e não lutar. Então as duas coisas devem estar juntas: Orgulho e luta.
Se eu conheço, acredito; se acredito eu defendo e se defendo alguém me segue e juntos somos muitos e venceremos.
Agora vou sentar na minha cadeira e esperar os comentários daqueles que me condenam e daqueles que não. Se chegar aqui deixe pelo menos um Oi ou um Adeus.
Carlos Santos - Residente
CA - Eng Comp UFRN
Conselho Campus 2
referencias:
yahoo respostas
Noticias terra
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