terça-feira, 23 de novembro de 2010

Día de solidaridad con los palestinos

Por Niko Schvarz

Hoy 23 de noviembre es el Día Internacional de Solidaridad con el Pueblo Palestino, que en nuestro país tendrá características peculiares. Se iniciará por la tarde con una marcha desde la Plaza Cagancha y una celebración a las 16 horas en la Explanada Municipal, donde habrá una apertura a cargo de la Dirección de Relaciones Internacionales y Cooperación de la IMM, palabras de la Directora de Desarrollo Social, profesora María Sara Ribero en representación de la Intendenta Ana Olivera, y una exhibición del conjunto de danzas folklóricas palestinas “Shabibat”. Este acto es auspiciado por la intendencia capitalina, la embajada de la misión de Palestina en Argentina y la Comisión (uruguaya) de Apoyo al Pueblo Palestino (CAPP).

Posteriormente, en el Palacio Legislativo, edificio anexo, se desarrollará un acto cultural, con una intervención inicial del diputado Amin Niffouri, que será seguido por el embajador palestino en Argentina, Walid Muaqqat, y cierre por parte de la presidenta de la Cámara de Representantes, Ivonne Passada. El conjunto “Shabibat” presentará como culminación seis danzas folklóricas palestinas. Allí estaremos, e invitamos a asistir a este acto de apoyo a una justa causa.

El mismo se realiza en momentos en que el diálogo palestino-israelí ha entrado en un impasse. El líder palestino Mahmud Abbas acaba de declarar que no recibió ninguna comunicación de parte del gobierno de EEUU en cuanto a la reanudación del diálogo con Israel, interrumpido el 26 de setiembre al vencer la moratoria a que se había comprometido éste por un lapso de 10 meses y exclusivamente en relación a Cisjordania, y no a Jerusalem este. El dirigente palestino dijo también que para reanudar el diálogo era imprescindible que cesaran las construcciones y nuevos asentamientos en los territorios palestinos.

El hecho real es que ni unas ni otros se detuvieron en el período indicado (en particular en Jerusalem este, donde se verificaron desalojos de palestinos de sus viviendas en elevada proporción y su ocupación por familias israelíes) y que dichas construcciones ilegales se aceleraron fuertemente a partir del 26 de setiembre. Y mientras el diálogo está paralizado, y la secretaria de Estado Hillary Clinton y el primer ministro Benyamin Netanyahu traman un acuerdo a su gusto y paladar, excluyendo –todavía hasta hoy- a los palestinos, las construcciones israelíes se multiplican. Dimos los datos en nuestra nota del día 16 (“EEUU e Israel contra los palestinos”) y a posteriori el proceso continuó.

Reseñamos también las bases del acuerdo a que se había arribado en Washington, consistentes en que EEUU le solicitaba a Israel una breve moratoria de tres meses, y exclusivamente en Cisjordania, dejándoles campo libre para seguir en Jerusalem este, donde el gobierno israelí ya anunció la construcción de 1.300 nuevas viviendas, que se suman a los trabajos de construcción de varios miles de viviendas en 63 colonias, 46 de ellas al este de la “barrera de seguridad” (o sea el muro) que Israel construye en Cisjordania. Aún en estas condiciones, en el gabinete israelí tanto el canciller ultraderechista Avigdor Lieberman, de Israel Beiteinu, como el Ministro del Interior, Elie Yishai, del ultrareligioso Shass, se niegan a asumir ese compromiso, y en la misma posición se ubica el Consejo representativo de los 300 mil colonos israelíes asentados en Cisjordania, o sea en territorios palestinos. El hecho real es que el gabinete israelí no ha resuelto nada, y las construcciones siguen. Hemos leído un artículo en que se dice que “hoy es mucho más difícil crear un Estado palestino viable, ya que en el interín, en esos territorios conquistados, fueron creados numerosos asentamientos”. La autora se refiere a los territorios palestinos ocupados por Israel. Pero eso es precisamente lo que hay que cambiar para establecer un estado palestino en todo su territorio. Uno de los objetivos de la propuesta es obligar a los palestinos a aceptar como un hecho irreversible parte de las colonizaciones que pautan el expansionismo israelí.

Ya se sabe que la contrapartida ofrecida por Hillary Clinton incluye la entrega a Israel de 20 aviones de guerra F-35, los más modernos, por valor de 30 mil millones de dólares, con el agregado de que EEUU vetará toda resolución contra Israel en la ONU y la adopción de acciones conjuntas contra Irán. Esto último, que se vincula a la dotación de los aviones de guerra ultramodernos, ha despertado la alarma de los círculos pacifistas de Israel. Advierten que se estará preparando una acción militar conjunta contra Irán, y que semejante aventura corre el riesgo de inflamar la región y desatar una guerra regional, con implicancias para El Líbano, Siria e incluso la Franja de Gaza. El peligro es de gran magnitud.

fonte: http://pagina13.org.br/?p=5142

domingo, 21 de novembro de 2010

Marcos Dantas é novo diretor do cursinho DCE-UFRN

Marcos Antonio Dantas Gomes (Marquinhos) aluno de Gestão de Políticas Públicas e conselheiro da residência universitária, assume a direção do cursinho DCE-UFRN, ele sucede Dennys Xavier (ciências Sociais). O novo diretor promete ainda a contratação de novos professores e a abertura de vagas também pelo turno matutino.

O cursinho DCE-UFRN é um projeto anual que prioriza os alunos de escolas públicas e mais carentes, já que o preço cobrado é irreal se comparado aos que visam lucro, os interessados passam por uma avaliação socioeconômica e a partir daí ingressam no curso. Os professores são geralmente alunos concluintes em licenciatura, mestrandos e doutorandos da UFRN, o que valoriza ainda mais o projeto, já que contribui para a formação de alunos e professores.

As aulas ocorrem de segunda a sexta nos períodos vespertino e noturno, com aulões aos sábados. Parabéns ao DCE pelo projeto exemplo que é o cursinho. Iniciativa a ser copiada!

fonte: http://observatorio-360.blogspot.com/2010/11/marcos-dantas-e-novo-diretor-do.html

Marcos Dantas é novo diretor do cursinho DCE-UFRN

Marcos Antonio Dantas Gomes (Marquinhos) aluno de Gestão de Políticas Públicas e conselheiro da residência universitária, assume a direção do cursinho DCE-UFRN, ele sucede Dennys Xavier (ciências Sociais). O novo diretor promete ainda a contratação de novos professores e a abertura de vagas também pelo turno matutino.

O cursinho DCE-UFRN é um projeto anual que prioriza os alunos de escolas públicas e mais carentes, já que o preço cobrado é irreal se comparado aos que visam lucro, os interessados passam por uma avaliação socioeconômica e a partir daí ingressam no curso. Os professores são geralmente alunos concluintes em licenciatura, mestrandos e doutorandos da UFRN, o que valoriza ainda mais o projeto, já que contribui para a formação de alunos e professores.

As aulas ocorrem de segunda a sexta nos períodos vespertino e noturno, com aulões aos sábados. Parabéns ao DCE pelo projeto exemplo que é o cursinho. Iniciativa a ser copiada!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Lula assina decreto que regulamenta educação do campo

Da Assessoria do Ministério da Educação



O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina nesta quinta-feira, 4, decreto que trata da política de educação no campo e regulamenta o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Segundo o decreto, a educação no campo compreende da creche à graduação e a oferta é de responsabilidade compartilhada da União, estados e municípios.

A população que reside no campo, objeto do decreto, compreende agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, trabalhadores rurais assalariados, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, caboclos. A esses cidadãos, a escola deve atender respeitando uma série de princípios, entre os quais se destaca o respeito à diversidade, nos aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, raça e etnia.

O decreto atribui ao governo federal a responsabilidade de criar e implementar mecanismos que assegurem a manutenção e o desenvolvimento da educação na área rural, afim de superar a defasagem histórica de acesso, e propõe o enfrentamento de quatro problemas: redução do analfabetismo de jovens e adultos; fomento da educação básica na modalidade jovens e adultos integrando qualificação social e profissional; garantia de fornecimento de energia elétrica, água potável e saneamento básico para as escolas; promoção da inclusão digital com acesso a computadores, conexão à internet e às demais tecnologias digitais.

A formação de professores que lecionam nas escolas rurais também está definida no decreto. Ela deve atender, conforme o artigo quinto, os princípios e objetivos da Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, estabelecidos no Decreto nº 6.755, de janeiro de 2009.

Calendário escolar de acordo com as particularidades das atividades regionais e dos ciclos produtivos; o reconhecimento da relevância da escola multisseriada, que se caracteriza por turmas de alunos de diferentes idades e graus de conhecimento na mesma sala e com um único professor; e a pedagogia da alternância (combina atividades intensivas na sala de aula com práticas na propriedade) estão contemplados no decreto.

Para receber assistência técnica e as transferências voluntárias de recursos do governo federal, o decreto orienta estados e municípios a incluir a educação no campo nos seus planos estaduais e municipais de educação. Os planos de que trata o decreto devem ser construídos a partir do Plano Nacional de Educação (PNE), que o governo federal vai encaminhar ao Congresso Nacional. O PNE vai trazer as metas educacionais a serem alcançadas pelo Brasil no período de 2011 a 2020.

Pronera – A regulamentação do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que é executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), define objetivos, beneficiários e atribui a gestão ao Incra.

O público do programa compreende jovens e adultos das famílias atendidas pelos projetos de assentamento do Incra, professores e educadores que atuam no programa, famílias cadastradas e alunos dos cursos de especialização do Incra. Na atividade de gestão, caberá ao instituto coordenar e gerenciar os projetos, produzir manuais técnicos para as atividades, além de coordenar a comissão pedagógica nacional.



Postado em http://www.mst.org.br/Lula-assina-decreto-que-regulamenta-a-educacao-na-zona-rural



Download: http://www.4shared.com/document/ngGaEXwr/decreto_7352_-_pronera_e_polit.html

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CARU de quinta! importantíssimo!

Memorando Circular nº 028/2010 – PROAE/UFRN Natal/RN, 25 de outubro de 2010.

Aos

Conselheiros das Residências Universitárias; Pró-Reitor Adjunto da PROAE, DCE; Chefe do DEAE.

Assunto: 4ª Reunião Ordinária do CARU.

1. De ordem do Prof. Ranke dos Santos Silva, Secretário de Assuntos Estudantis, convidamos V. Sª. para participar da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Administrativo das Residências Universitárias – CARU, dia 25 de outubro de 2010 (quinta-feira), às 15 horas, na Sala de Reuniões da Pró-Reitoria de Graduação/PROGRAD.

PAUTA CARU:

1. Confraternização Natalina;

2. Assistência Médica;

3. Reunião e Visita as Residências Universitárias de Currais Novos e Caicó, dia 25/11/2010;

4. Término do Contrato do Aluguel da Residência Universitária da Rua das Gardênias – Mirassol;

5. Jornada de Trabalho das Assistentes Sociais;

6. Novo Horário de funcionamento da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis/PROAE, a partir do dia 03/11/2010 (até às 21h30min);

7. Festival Universitário da Canção – FUC/2010 (dia 05/11/2010, na Praça Cívica do Campus Universitário);

8. Outros Assuntos.

Atenciosamente,

Celia Cavalcanti Ginani

Chefe da Secretaria Administrativa da PROAE - UFRN

CARU de quinta! importantíssimo!

Memorando Circular nº 028/2010 – PROAE/UFRN Natal/RN, 25 de outubro de 2010.

Aos

Conselheiros das Residências Universitárias; Pró-Reitor Adjunto da PROAE, DCE; Chefe do DEAE.

Assunto: 4ª Reunião Ordinária do CARU.

1. De ordem do Prof. Ranke dos Santos Silva, Secretário de Assuntos Estudantis, convidamos V. Sª. para participar da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Administrativo das Residências Universitárias – CARU, dia 25 de outubro de 2010 (quinta-feira), às 15 horas, na Sala de Reuniões da Pró-Reitoria de Graduação/PROGRAD.

PAUTA CARU:

1. Confraternização Natalina;

2. Assistência Médica;

3. Reunião e Visita as Residências Universitárias de Currais Novos e Caicó, dia 25/11/2010;

4. Término do Contrato do Aluguel da Residência Universitária da Rua das Gardênias – Mirassol;

5. Jornada de Trabalho das Assistentes Sociais;

6. Novo Horário de funcionamento da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis/PROAE, a partir do dia 03/11/2010 (até às 21h30min);

7. Festival Universitário da Canção – FUC/2010 (dia 05/11/2010, na Praça Cívica do Campus Universitário);

8. Outros Assuntos.

Atenciosamente,

Celia Cavalcanti Ginani

Chefe da Secretaria Administrativa da PROAE - UFRN

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Manifesto dos Pontos de Cultura . Dilma 13 para cultura seguir mudando.

Manifesto dos Pontos de Cultura .
Dilma 13 para cultura seguir mudando.

Protagonismo, Autonomia, Empoderamento.
um novo conceito:  PontoS de Cultura.

O segundo turno é a hora da decisão: não podemos ser neutros, devemos optar pelo projeto político cultural que desejamos para o Brasil ou que mais se aproxima deste desejo.
  Nós, do Movimento dos Pontos de Cultura do Brasil, nos dirigimos aos arteros, oficineiros, fazedores de cultura, todaS cidadãS e cidadãoS do BRASIL. Acreditamos que todo ser humano é um produtor de cultura. É o que os Pontos de Cultura e outras entidades culturais provam no seu dia-a-dia.
  Hoje, somos uma rede de mais de 5 mil pontos de cultura: indígenas, afro-descendentes, imigrantes, ciganos, fronteiriços, trabalhadores rurais e urbanos e toda a diversidade cultural que contempla o povo brasileiro. Os
Pontos de Cultura estão presentes em centenas de cidades brasileiras, não só levando a cultura, mas principalmente fortalecendo os meios de produção cultural e mostrando a cara, o cheiro e o jeito diferente de transformar o
Brasil através da cultura. Trabalhamos com as mais diversas linguagens artísticas. Somos um exemplo DO QUE DÁ CERTO: ser e ter sustentabilidade através da
cultura. Não se trata apenas de um projeto do governo ou da sociedade, mas de um projeto comum do encontro de uma proposta do Governo Lula/Dilma e dos anseios e de uma sociedade sedenta de cultura. Trabalhamos para a afirmação de novas relações entre Estado e sociedade, nas quais gestores públicos e movimentos sociais estabelecem canais de diálogo e aprendizado mútuo. Acreditamos na construção coletiva de um novo processo de cultura política com caráter emancipador, em que as hierarquias sociais, econômicas e políticas são quebradas por nós. Assim criaremos as bases para uma nova sociedade.
     Antes de Lula/Dilma a cultura tinha como seu principal instrumento a lei Rouanet de isenção de impostos de empresas. Um outro foco, economicista, que tinha como slogan a cartilha Cultura é um Bom Negócio. A política cultural ficou praticamente a cargo das empresas e não da sociedade e/ou do Ministério da Cultura. O orçamento final de FHC/Serra foi de 0,14% e hoje com Lula/Dilma chegamos próximos a 1% e queremos mais e mais.
  Mais do que orçamento, a lógica de Lula/Dilma foi acreditar na capacidade da própria sociedade, principalmente de movimentos sociais e culturais que
estavam em plena atividade.
  Acreditamos que toda mudança estrutural passa pela mudança cultural, não basta ter crescimento econômico sem uma democratização radical da cultura. A cultura envolve mudança de mentalidades e atitudes no lidar com a
terra, com os valores, os saberes tradicionais, eruditos e populares. Isto requer mais que investimentos em obras e instalações, requer investimento em seres humanos,  meio ambiente, natureza contemplando suas diversidades e contradições.  Nesta nova lógica,  o Governo Lula/Dilma deu um passo GIGANTE. Acreditamos que os Pontos de Cultura são uma das bases nesta nova sociedade a ser construída. Temos a certeza que só O Governo Dilma dará continuidade, aprofundamento e transformará esta
proposta de Governo em Política Publica.

Pra cultura seguir mudando o Brasil. DILMA 13

Comissão Nacional de Pontos de Cultura
Rodrigo Bico
Representante Estadual do Pontos de Cultura do RN

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ações MORE

TAREFAS:
1 - Mapear todas as casas de estudantes e residências universitárias do estado.
2 - Realizar conversas com candidatas a reitoras nas residências e com o MORE.
3 - Realizar conversas com o pessoal que tiver por dentro da reforma da campus 2 e ver formas de viabiliza a remoção dos residentes.
4 - Agilizar a comunicação do grupo afim de mobilizar a todos de forma mais rápida!
5 - Criar uma conta Formatura no nome de Landerson e Marilia para juntar as finanças do movimento e podermos ter uma maior agilidade nos nossos próximos eventos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Manifesto dos Reitores de Instituições Federais de Ensino

EDUCAÇÃO – O BRASIL NO RUMO CERTO

Da pré-escola ao pós-doutoramento – ciclo completo educacional e acadêmico de formação das pessoas na busca pelo crescimento pessoal e profissional – consideramos que o Brasil encontrou o rumo nos últimos anos, graças a políticas, aumento orçamentário, ações e programas implementados pelo Governo Lula com a participação decisiva e direta de seus ministros, os quais reconhecemos, destacando o nome do Ministro Fernando Haddad.

Aliás, de forma mais ampla, assistimos a um crescimento muito significativo do País em vários domínios: ocorreu a redução marcante da miséria e da pobreza; promoveu-se a inclusão social de milhões de brasileiros, com a geração de empregos e renda; cresceu a autoestima da população, a confiança e a credibilidade internacional, num claro reconhecimento de que este é um País sério, solidário, de paz e de povo trabalhador. Caminhamos a passos largos para alcançar patamares mais elevados no cenário global, como uma Nação livre e soberana que não se submete aos ditames e aos interesses de países ou organizações estrangeiras.

Este período do Governo Lula ficará registrado na história como aquele em que mais se investiu em educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais; institui-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi universitários pelo interior do País; e ocorreu a criação e a ampliação, sem precedentes históricos, de Escolas Técnicas e Institutos Federais. Através do PROUNI, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens. Com a implantação do REUNI, estamos recuperando nossas Universidades Federais, de norte a sul e de leste a oeste. No geral, estamos dobrando de tamanho nossas Instituições e criando milhares de novos cursos, com investimentos crescentes em infraestrutura e contratação, por concurso público, de profissionais qualificados. Essas políticas devem continuar para consolidar os programas atuais e, inclusive, serem ampliadas no plano Federal, exigindo-se que os Estados e Municípios também cumpram com as suas responsabilidades sociais e constitucionais, colocando a educação como uma prioridade central de seus governos.

Por tudo isso e na dimensão de nossas responsabilidades enquanto educadores, dirigentes universitários e cidadãos que desejam ver o País continuar avançando sem retrocessos, dirigimo-nos à sociedade brasileira para afirmar, com convicção, que estamos no rumo certo e que devemos continuar lutando e exigindo dos próximos governantes a continuidade das políticas e investimentos na educação em todos os níveis, assim como na ciência, na tecnologia e na inovação, de que o Brasil tanto precisa para se inserir, de uma forma ainda mais decisiva, neste mundo contemporâneo em constantes transformações.

Finalizamos este manifesto prestando o nosso reconhecimento e a nossa gratidão ao Presidente Lula por tudo que fez pelo País, em especial, no que se refere às políticas para educação, ciência e tecnologia. Ele também foi incansável em afirmar, sempre, que recurso aplicado em educação não é gasto, mas sim investimento no futuro do País. Foi exemplo, ainda, ao receber em reunião anual, durante os seus 8 anos de mandato, os Reitores das Universidades Federais para debater políticas e ações para o setor, encaminhando soluções concretas, inclusive, relativas à Autonomia Universitária.

Alan Barbiero – Universidade Federal do Tocantins (UFT)
José Weber Freire Macedo – Univ. Fed. do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Aloisio Teixeira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Josivan Barbosa Menezes – Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)
Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Malvina Tânia Tuttman – Univ. Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Ana Dayse Rezende Dórea – Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
Antonio César Gonçalves Borges – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Maria Lúcia Cavalli Neder – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Miguel Badenes P. Filho – Centro Fed. de Ed. Tec. (CEFET RJ)
Carlos Eduardo Cantarelli – Univ. Tec. Federal do Paraná (UTFPR)
Miriam da Costa Oliveira – Univ.. Fed. de Ciênc. da Saúde de POA (UFCSPA)
Célia Maria da Silva Oliveira – Univ. Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Natalino Salgado Filho – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Damião Duque de Farias – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Paulo Gabriel S. Nacif – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
Felipe .Martins Müller – Universidade Federal da Santa Maria (UFSM).
Pedro Angelo A. Abreu – Univ. Fed. do Vale do Jequetinhonha e Mucuri (UFVJM)
Hélgio Trindade – Univ. Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Ricardo Motta Miranda – Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Hélio Waldman – Universidade Federal do ABC (UFABC)
Roberto de Souza Salles – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Henrique Duque Chaves Filho – Univ. Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Romulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Jesualdo Pereira Farias – Universidade Federal do Ceará – UFC
Sueo Numazawa – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – (FURG)
Targino de Araújo Filho – Univ. Federal de São Carlos (UFSCar)
José Carlos Tavares Carvalho – Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
Thompson F. Mariz – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
José Geraldo de Sousa Júnior – Universidade Federal de Brasília (UNB)
Valmar C. de Andrade – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
José Seixas Lourenço – Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
Virmondes Rodrigues Júnior – Univ. Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

http://quixotesforrosebaioes.blogspot.com/2010/10/manifesto-dos-reitores-de-instituicoes.html
Walter Manna Albertoni – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A prefeita de Natal preferiu fazer campanha a administrar a cidade

A prefeita de Natal Micarla de Souza resolveu eleger a irmã e o marido deputado federal e estadual, respectivamente. Para isso, entrou na campanha com o discurso de que sua administração está sendo discriminada e que “gabinetes em Brasília” trabalham contra sua gestão. Isso ela deixou claro na entrevista que concedeu na manhã desta sexta-feira, no Jornal 96.
Micarla diz que “existe uma orquestração desde o dia que tomei posse” para que os recursos não venham para Natal. A prefeita não identifica de quem são os “gabinetes em Brasília”, mas é bom que se registre que ela foi eleita em 2008 com o apoio de SETE parlamentares federais do RN. Hoje conta com o apoio de NOVE dos ONZE parlamentares, inclusive dos TRÊS senadores.
Em tese, apenas o meu mandato e o da deputada Sandra Rosado não fazem parte do seu bloco de apoio. Mesmo assim eu e Sandra nunca nos opusemos a nada que trouxesse benefício para Natal por revanchismo político.
Ocorre que a prefeita resolveu me escolher para justificar a sua má administração. Provocada pelo jornalista Diógenes Dantas, que me citou nominalmente, Micarla questionou porque Natal recebia recursos provenientes de emendas do nosso mandato ao Orçamento Geral da União na época do prefeito Carlos Eduardo, e agora não mais.
Resposta simples: nosso mandato ainda espera que a Prefeitura realize as obras das emendas que ficaram pendentes, como as obras do Mercado Modelo (o mercado das Rocas), a creche do bairro Planalto, as obras do bairro Nossa Senhora da Apresentação, além de várias praças nas quatro zonas da cidade. Continuamos a alocar recursos para Prefeituras que, com competência, realizam as obras que o povo espera e necessita.
Micarla não acredita, mas diz que eu quero me vingar da cidade por não ter sido eleita prefeita. Não diz, entretanto, que nosso mandato destinou emenda de CINCO MILHÕES E SEISCENTOS MIL REAIS para Natal quando ela e Carlos Eduardo foram eleitos, quando o PT ainda não participava daquela gestão.
A prefeita também reclamou no Jornal 96 do fato de eu ter participado da mobilização dos professores, na tarde desta quinta-feira, em defesa do Piso Salarial. Entendo a prefeita estranhar, afinal, ela não tem ligação e não sabe o que é a militância dos movimentos sociais. O nosso mandato nasceu nos movimentos sociais e com eles sempre trabalhou. Principalmente na área da EDUCAÇÃO.
Fui à mobilização dos professores - que teve a coordenação do SINTE-RN - atendendo a um chamamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. A mobilização aconteceu em todo país, e estranho seria se eu não tivesse participado. Afinal, sou professora, estou deputada federal e nessa condição coordeno a Frente Parlamentar Nacional em Defesa do Piso dos Professores na Câmara dos Deputados.
Acredito que já é hora da prefeita Micarla de Souza descer do palanque e começar a administrar a cidade com competência. Assumir a falta de competência que têm caracterizado esses dois anos de gestão e tentar, pelo bem do povo, corrigir esse apagão administrativo. Nessa campanha tenho revisitado todos os bairros de Natal e o que vejo é a revolta do povo com a gestão municipal. Natal não merecia isso.

Fátima Bezerra
Deputada Federal PT RN


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amistoso com a Residência da UFCG

Pessoas, a reunião de hoje dia 23/09 sobre o amistoso com a Residência da UFCG ficou deliberado que a viagem será dia 22/10. terá a participação do Futsal masculino e feminino, além do Xadrez. Os times terão 10 atletas cada. O futebol de campo não terá representação, pois a Residência de Campina Grande não organizou seu time. A partir da semana que vem teremos treino semanal.





Movimento Organizado de Residências Estudantis


terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Que Merece Ser Contado

Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: To cansado...
Anônimo_Incógnito: De quê...?
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: Da vida.
Anônimo_Incógnito: E o que você sabe da vida...?
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: Nada que mereça ser contado.
Anônimo_Incógnito: Então eu sei mais...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: Então conte...
Anônimo_Incógnito: Poderia contar tanta coisa...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: Se houvesse tanto o que contar, eu já teria avistado alguma coisa...
Anônimo_Incógnito: Com esses olhos, acho difícil...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...
Anônimo_Incógnito: Uma vez, encontrei o par de olhos de uma menina dentro de um ônibus...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ?
Anônimo_Incógnito: ...quando me dei conta, já estava a fitá-los... ela me percebeu e fitou os meus de volta, e permanecemos a fitar os olhos um do outro durante toda uma viagem de ônibus...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...
Anônimo_Incógnito: ...não tentávamos dizer nada, não gesticulávamos, sequer piscávamos... e eram tantos em pé naquele ônibus que só o olhar podia alcançar um ao outro mesmo...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...
Anônimo_Incógnito: ...e houve um momento que senti mesmo alcançar aquilo que me fez alcançado...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...
Anônimo_Incógnito: ...então chegou o ponto dela, e ela sorriu, virou-se e desceu...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...
Anônimo_Incógnito: ...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ?
Anônimo_Incógnito: ...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: E?
Anônimo_Incógnito: Hum...?
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: E depois?
Anônimo_Incógnito: ...?
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: Pegou telefone? Marcaram de sair? Beijou?
Anônimo_Incógnito: ...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ???
Anônimo_Incógnito: Essas coisas, até você poderia contar...
Garoto_de_Cabelos_ao_Vento: ...

* Certas outras, só inventando palavras que saibam dançar...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Paralisação dos Bolsitas UFRN

Hoje realizamos a I paralisação dos/as bolsistas da UFRN, contamos com a presença de estudantes de diversos espaços, biblioteca, departamentos, reitoria e principalmente do HUOL.  O DCE – Da Luta não me ReTiRO Junto com o Movimento de Casas (SENCE/SENCENNE/MORE), a um mês vem construindo o processo de mobilização e articulação dessa atividade.
   
Nós fomos recebidos/as pela Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis e de Planejamento, no auditório da reitoria, onde entregamos a seguinte pauta de reivindicação:
1-     Imediata reposição das bolsas suspensas:
2-     Imediato ressarcimento dos valores descontados de forma inapropriada;
3-     Elaboração de uma regulamentação das bolsas;
4-     Orientação pedagógica de acordo com a área de conhecimento, e correspondência com as funções desempenhadas;
5-     Garantia de Mateiral de EPI e intervalo de trabalho de acordo com a área de conhecimento e com as funções desempenhadas;
6-     Recebimento de bolsas até o 5º dia útil do mês;
7-     Aceitação de atestados sem a facultação de chefia;
8-     Fim das restrições para a participação em eventos acadêmicos;
9-     Fim da compensação de horas, que hoje chega a acarretar expedientes de 12h de trabalho diário;
10- Fim da realidade de bolsistas desempenhando funções, ao invés de apoio;
11- Compatibilidade das bolsas com o horário de RU;
12- Garantia de auxilio alimentação de bolsistas;
13-  Que o calendário de bolsas siga o calendário acadêmico, garantindo férias e demais feriados;
14- Fim do desempenho de atividades em lugares insalubres como ambientes em reformas, que nos expõe a pó, produtos químicos e ruído;
15-  Garantia de vales transportes para o deslocamento até o local da bolsa;
16- Implementação de uma carga horária de 12h semanais sem a redução de valores;
17- Que a reitoria crie um programa de combate ao assedio moral.

A reitoria se comprometeu a resolver ainda hoje os pontos 1 e 2 e trabalhará em conjunto com a comissão de estudantes para elaborar uma regulamentação específica de bolsistas que atendam os demais pontos para apresentar no dia 30 de setembro, data já agendada para nossa próxima PARALISAÇÃO.

A comissão de estudantes irá de reunir na sexta feita às 15h no DCE para dar inicio a elaboração do documento e pensar o processo de mobilização.  Às 17h daremos o informe no CEB  que acontecerá no DCE, e no dia 23 aprovaremos na assembléia geral que acontecerá no Centro de Convivência às 19h.

SECRETRIA/SAE PARA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

Conselho Universitário modifica natureza jurídica de algumas unidades
15/09/2010 17:39
 
Em reunião realizada na última segunda-feira, 13, pelo Conselho Universitário (CONSUNI), foi aprovada uma série de modificações nas naturezas jurídicas das Superintendências de Infraestrutura e de Informática, além da Secretaria de Assuntos Estudantis e da Assessoria para Assuntos Internacionais.

Agora, a Superintendência de Infraestrutura e a de Informática deixam de ser Unidades Suplementares e passam a integrar, na condição de secretarias, a estrutura administrativa da Reitoria. A Assessoria para Assuntos Internacionais passa a constituir a Secretaria de Relações Internacionais, sendo responsável pela promoção, coordenação, estímulo, supervisão, controle e avaliação das atividades internacionais da UFRN.

A Secretaria de Assuntos Estudantis vai constituir a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, tendo a competência de planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades de promoção e assistência ao estudante com vistas a sua permanência, através de ações afirmativas nas áreas social, técnico-científica, cultural, esportiva e de política estudantil.

Por fim, com relação às estruturas administrativas das Superintendências de Infraestrutura, de Informática, de Secretaria de Relações Internacionais e de Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, elas serão definidas no Regimento Interno da Reitoria.

CONSUNI MODIFICA NATUREZA JURÍDICA DE ALGUMAS UNIDADES (SECRETRIA/SAE PARA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS)

Conselho Universitário modifica natureza jurídica de algumas unidades 
15/09/2010 17:39 Em reunião realizada na última segunda-feira, 13, pelo Conselho Universitário(CONSUNI), foi aprovada uma série de modificações nas naturezas jurídicas das Superintendências de Infraestrutura e de Informática, além da Secretaria de Assuntos Estudantis e da Assessoria para Assuntos Internacionais.

Agora, a Superintendência de Infraestrutura e a de Informática deixam de ser Unidades Suplementares e passam a integrar, na condição de secretarias, a estrutura administrativa da Reitoria. A Assessoria para Assuntos Internacionais passa a constituir a Secretaria de Relações Internacionais, sendo responsável pela promoção, coordenação, estímulo, supervisão, controle e avaliação das atividades internacionais da UFRN.

A Secretaria de Assuntos Estudantis vai constituir a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, tendo a competência de planejar, coordenar, supervisionar e executar as atividades de promoção e assistência ao estudante com vistas a sua permanência, através de ações afirmativas nas áreas social, técnico-científica, cultural, esportiva e de política estudantil.

Por fim, com relação às estruturas administrativas das Superintendências de Infraestrutura, de Informática, de Secretaria de Relações Internacionais e de Pró-reitoria de Assuntos Estudantis, elas serão definidas no Regimento Interno da Reitoria.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

TABELA DOS JOGOS DOS RESIDENTES (FUTSAL)

LOCAL               HORÁRIO       DATA                       TIME 1    TIME 2
Ginásio Pequeno 20:00 10/09/2010 Pós Graduação Biomédica (Brozitas)
Ginásio Pequeno 20:40 10/09/2010 Mirassol Campus II



LOCAL HORÁRIO DATA TIME 1 TIME 2
Ginásio Pequeno 08:00 11/09/2010 Pós Graduação Campus I
Ginásio Pequeno 08:40 11/09/2010 Campus II Biomédica (Brozitas)

Ginásio Pequeno 14:00 11/09/2010 Mirassol Campus I
Ginásio Pequeno 14:40 11/09/2010 Pós Graduação Campus II


LOCAL HORÁRIO DATA TIME 1 TIME 2
Ginásio Pequeno 08:00 12/09/2010 Mirassol Biomédica (Brozitas)
Ginásio Pequeno 08:40 12/09/2010 Campus I Campus II
Ginásio Pequeno 14:00 12/09/2010 Biomédica (Brozitas) Campus I
Ginásio Pequeno 14:40 12/09/2010 Pós Graduação Mirassol


TABELA DOS JOGOS DOS RESIDENTES (MINI-CAMPO)


LOCAL HORÁRIO DATA TIME 1 TIME 2
Mini-Campo 11:00 11/09/2010 Campus I Campus II
Mini-Campo 11:00 12/09/2010 Campus I Campus II

OBSERVAÇÃO: Se houver a necessidade de empate entre as duas equipes será realizada uma prorrogação para desempate no dia 12 de setembro após a segunda partida.


OBSERVAÇÃO: A única equipe que realizou a inscrição para o futsal feminino foi a residência de Pós Graduação (POUSO), portanto esta classificada para os jogos gerais da UFRN 2010.

Prof. Romilson Nunes
Diretor da Divisão de Atividades Desportivas/DAD

V I S T O:
Prof. Geraldo de Almeida Pimentel Filho

A maconha medicinal

"Cannabis Medicinal: Não lemos e não-gostamos?
02 de setembro de 2010
E. A. Carlini

Em Maio deste ano foi realizado o Simpósio Internacional: “Por uma Agência Brasileira da Cannabis Medicinal?” sob minha presidência, contando com a participação de cientistas do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Holanda, representantes brasileiros de vários órgãos públicos, sociedades científicas e numerosa audiência. Após dois dias de intensas discussões foi aprovado por unanimidade um documento recomendando ao Governo Federal a oficialização da criação da Agência Brasileira da Cannabis Medicinal.
Esperava uma discussão posterior, científica e acalorada, pois sabia de algumas opiniões contrárias à proposta. Entre estas o parecer do Departamento de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) cujos representantes compareceram apenas para apresentar seu parecer, ausentando-se totalmente, antes e depois, de todo o restante do simpósio.

Está havendo sim a esperada discussão, veiculada principalmente através da Folha de São Paulo, mas num nível de entristecer. De fato, expressões como – “o dom de iludir”; “Lobby da maconha”; “Maconhabras”; “uma idéia fixa: a legalização das drogas”; “elementos com pretensa respeitabilidade”; “paixão dos lobistas”; “exemplo de indigência intelectual”; “querem maiores facilitações para o consumo”; “travestidos de neurocientistas”; – não se coadunam com a seriedade que deve prevalecer em qualquer discussão científica. Os autores de tais infelizes afirmações certamente não leram a celebre frase de Claude Bernard, o pai da medicina experimental: “em ciência criticar não é sinônimo de denegrir”.
Por outro lado, os contrários ao uso medicinal da maconha utilizaram de argumentos inverídicos (para dizer o mínimo) quando tentam criar uma atmosfera de pânico, desviando o foco da atenção (maconha como medicamento). Assim:

Legalização da Maconha – O item 6 da carta do Simpósio diz cristalinamente: “o uso clínico dos derivados da Cannabis sativa L ou de seus derivados naturais ou sintéticos não pode ser confundido com o uso recreativo (não-médico) da planta”. Os autores das infelizes frases não leram, portanto, esta resolução. “O uso médico esta longe de receber aprovações de órgãos como a Agência FDA dos EUA”, dizem os autores das afirmativas.

Ora, um princípio ativo da maconha, o ∆9 -THC, está aprovado como medicamento por esta Agência desde a década de 1990, sendo o produto Marinol® produzido e utilizado nos Estados Unidos, e exportado para vários países há quase 20 anos.

Portanto, os autores de tal afirmativa também não leram nada a respeito. Mas não é só isso, pois a maconha e seus derivados também já têm aprovação para uso médico em países como Canadá, Reino Unido, Holanda e Espanha. A Ministra da Saúde da Espanha chegou a declarar: ao aprovar o seu uso para a Esclerose Múltipla: “O uso terapêutico da cannabis é estudado há anos, por isso existem testes clínicos e evidências científicas de sua utilidade em determinadas doenças” Dizem ainda os autores das frases: “O uso terapêutico da maconha não tem comprovação científica. Se recomendado negaria a busca da ciência... por produtos cada vez mais seguros”.

A Dra. Nora Volkow diretora do Instituto Nacional do Abuso de Drogas (NIDA) dos Estados Unidos declarou em Março deste ano a uma revista brasileira “Não existe droga segura”, o que é uma verdade, também para a maconha. Vem daí a necessidade de um médico estudar a relação risco/benefício de qualquer droga que prescreve. Por exemplo, segundo dados do FDA de 1997 a 2005 houve 196 relatos de suspeita de morte coincidente com o uso de antieméticos (uma indicação também aprovada para a maconha). Não houve nenhuma suspeita de morte pelo uso da maconha. Por outro lado a Dra. Valéria declarou também que os canabinóides têm algumas ações terapêuticas úteis como efeito antiemético, aumento do apetite em casos de câncer e AIDS, benefícios analgésicos e em glaucoma.

A alegação de que “não precisamos que o Governo Federal crie, por meio de Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), uma agência para .....a maconhabras” Primeiramente é preciso esclarecer que a SENAD é uma sigla para Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, conforme já aprovado há mais de três anos; portanto, os autores dos artigos na Folha de São Paulo não leram a respeito. É preciso ainda esclarecer que a SENAD não patrocinou e não auxiliou com qualquer quantia a realização do Simpósio. Por outro lado, por se ausentarem de quase todo o simpósio, não sabem que o solicitado na carta foi a “oficialização” à ONU do nome de Agência Nacional da Cannabis Medicinal; conforme enfatizado pelo INCB, órgão da ONU, em 2009. De fato, as leis necessárias para esta criação já foram aprovadas pela Lei 11.343 de 23/08/2006 e seu Decreto regulamentador nº 5.912 de 27/09/2006.

“A maconha causa dependência” segundo os autores das frases. Ninguém nega esta propriedade indesejável da maconha, como também ocorre com muitos outros medicamentos. Mais uma vez cabe a análise da relação risco/benefício ao se utilizar os derivados da maconha ou de qualquer outra droga. Teriam os autores da frase opinião semelhante a muitos outros medicamentos que são fortes indutores de dependência como morfina e vários outros opiáceos responsáveis por milhares e milhares de casos desta reação adversa? Pretenderiam eles solicitar proibição de uso clínico destas drogas?

“Até hoje há pouco estudos controlados, com amostras pequenas” e “o uso de terapêuticos da maconha não tem comprovação científica...” Muita literatura médica precisaria ser lida para permitir afirmativa tão categórica. Existem já dezenas de livros e centenas de artigos científicos publicados sobre as propriedades medicinais da maconha. Por exemplo, em duas extensas revisões recentes (Journal of Ethnopharmacology 105, 1-25, 2006; Cannabinoids 5 (special issue), 1-21, 2010) mais de uma centena de trabalhos científicos são analisados, a maioria deles demonstrando os efeitos que são negados pelos autores das frases. Estas revisões concluem que: “cannabinóides apresentam um interessante potencial terapêutico, principalmente como analgésicos em dor neuropática, estimulante do apetite em moléstias debilitantes (câncer e AIDS) bem como no tratamento da esclerose múltipla”.

Há ainda a salientar que várias sociedades científicas americanas já se posicionaram favoravelmente ao uso médico da maconha tais como: Associação Psiquiátrica Americana, Sociedade de Leucemia e Linfoma dos EUA, American College of Physicians e Associação Médica Americana. Isto sem contar que os Ministérios da Saúde do Canadá, Estados Unidos, Espanha, Dinamarca e Reino Unido já aprovaram o uso medicinal.

Segundo os autores das frases os proponentes da Cannabis Medicinal usam a “estratégia de confundir o debate” e “...a confusão fica por conta de a ativistas comprometidos com a causa da legalização”.

Ora, esta argumentação poderia bem ser utilizada no sentido oposto, como pareceria ser o caso. Sendo totalmente contrário a qualquer uso da maconha investem contra o seu uso medicinal, parecendo tentar convencer o público de que aprovação do uso médico e legalização seriam a mesma coisa, o que esta longe de ser verdadeiro. É bem possível que um forte sentimento ideológico possa estar por trás da confusão armada, o que seria lamentável. Para continuar uma discussão científica minimamente aceitável dever-se-ia por iniciar a leitura de dois artigos publicados neste ano de 2010, em duas das mais serias e respeitáveis revistas científicas do mundo: “Maconha médica e a Lei” (New England Journal of Medicine 362, 1453-1457, 2010) e “Como a Ideologia modela a evidencia e a política: o que conhecemos sobre o uso da maconha e o que deveríamos fazer?” (Addiction 105, 1326-1330, 2010).

Realmente, sem ler não é possível continuar este debate! Sugiro que todos façam “o dever de casa”, atualizando o seu conhecimento com as leituras de mais artigos científicos recentes.

E. A. Carlini é Professor Titular de Psicofarmacologia – UNIFESP Diretor do CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas Membro Titular do CONED (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas) Membro do Comitê de Peritos sobre Álcool e Drogas OMS (7º mandato) Ex-membro do Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (INCB – ONU) (2002- 2007).

http://quixotesforrosebaioes.blogspot.com/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ato concreto do povo brasileiro contra o latifúndio no Brasil, de 1 a 7 de setembro


O Brasil é o segundo país no mundo que mais concentra terras, perde apenas para o Paraguai. Essa realidade pode começar a mudar com um limite determinado por lei às propriedades rurais. Vote no Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra.

Diga sim! Coloque limites em quem não tem!
por CPT NE II

O Brasil é o segundo país no mundo que mais concentra terras, perde apenas para o Paraguai. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de afirmar que a concentração de terras no país ainda conseguiu aumentar nos últimos 10 anos e revelam mais: pequenas propriedades de Terra representam menos de 3% da área ocupada pelos estabelecimentos rurais, enquanto as grandes propriedades concentram mais de 43% da área. Não por acaso, ao mesmo tempo em aumenta a concentração de terras, aumenta também os índices de desigualdade social e da fome no país. Atualmente existem mais de 40 milhões de brasileiros e brasileiras que não tem o que comer. O país também aparece no cenário Latino Americano com o terceiro pior índice de desigualdade social em toda a região, de acordo com os dados divulgados, em julho deste ano, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Os índices atingem níveis recordes e explicitam: a luta contra a desigualdade social no país passa necessariamente pela luta em defesa da democratização da terra.

A história do Brasil é, ao mesmo tempo, a história do latifúndio e a história da violência sofrida pelos índios, negros e camponeses na luta pela terra

O modelo de desenvolvimento e de acumulação do capital, em curso no Brasil há mais de 500 anos, sempre esteve diretamente ligado à concentração da Terra. O primeiro mecanismo de concentração, estabelecido pelos Portugueses no processo de colonização foram as chamadas sesmarias: enormes faixas de terra, cujo título era expedido pela coroa portuguesa, que concedia o direito de uso para os homens de confiança do Rei. Após a revogação das sesmarias, o Brasil ficou sem nenhuma lei que tratasse sobre a propriedade da terra, sendo considerado como o período de intensificação da grilagem de terras no país. Quase 30 anos depois, em 1850, é que se estabeleceu um outro mecanismo que regulamentava a propriedade privada no país: a Lei de Terras. A partir desta data só poderiam ocupar as terras brasileiras por compra e venda ou por autorização do Rei. Nada mudou na estrutura fundiária brasileira. Permaneciam os mesmos latifundiários de sempre.

O passar dos séculos só tornou o latifúndio no país mais violento. Os territórios quilombolas, indígenas e a agricultura camponesa foi dando lugar a uma outra paisagem: a dos monocultivos para exportação, grandes empresas transnacionais, o agronegócio. Em 1890, viviam no campo mais de 95% da população nacional, em 1940 essa população passou a ser 77%. Trinta anos depois, em 1970, esse número cai drasticamente para 40%, é a década do Pró- álcool – um dos períodos de maior avanço da cana de açúcar no país. A população rural chega, em 2002 representando cerca de 20% da população. Os camponeses e camponesas não saíram do campo de forma espontânea e pacífica. É preciso ter um olhar mais atento sobre as causas e consequências desse processo. O propósito de “limpeza” do campo, para a expansão das grandes propriedades se deu de forma violenta contra aqueles que resistiam e lutavam em defesa de seus direitos. Dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre a violência no campo no Brasil nos últimos 25 anos, afirmam que a cada ano, em média, 14 mil famílias são despejadas através de ações do poder judiciário, mais de 60 pessoas são assassinadas no campo em média por ano e mais de 400 trabalhadores e trabalhadoras rurais são presos no Brasil por lutar por Terra. E, cotidianamente, camponeses e camponesas resistem ao modelo de produção dos monocultivos que, aliado ao Estado, teima em ceifar a vida no campo.

No estado de Pernambuco, a região da Zona da Mata tem 97% de seu território coberto pelo monocultivo da cana de açúcar. Não foi a toa que nos últimos 30 anos - período de intensificação da produção do monocultivo na região, via Pró-álcool – foram destruídos mais de 40 mil sítios e mais de 150 mil trabalhadores foram desempregados. Sem trabalho, privados de suas terras e sem alternativa econômica, os povos do campo foram jogados para as periferias dos centros urbanos e para o subemprego, se estabeleceram nos lugares menos propícios à ocupação humana, construindo verdadeiros cinturões de miséria.

A expansão ilimitada do direito à propriedade da terra mostrou, pelos seus efeitos devastadores ao povo brasileiro e à Terra ao longo dos séculos, que é inviável historicamente. Na medida em que a terra está concentrada, extingue-se a possibilidade de milhões de brasileiros e brasileiras viverem dignamente tanto no campo quanto na cidade, de produzirem alimentos saudáveis e de garantir que as futuras gerações usufruam de um bem natural que não deveria ser passível de apropriação. A agricultura camponesa é responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros e brasileiras. É a agricultura camponesa responsável também por mais de 74% dos empregos gerados no campo. Os dados são do mais recente Censo Agropecuário e comprovam que o latifúndio e o agronegócio não são capazes de produzir alimentos diversificados e nem de gerar empregos no campo. Esse modelo de desenvolvimento hegemônico no Brasil, tendo como base a grande propriedade da terra, apenas cristaliza relações econômicas, sociais, políticas, ambientais e culturais violentas e assassinas.

Esquentando os motores para o Plebiscito Popular

A proposta do Plebiscito visa pressionar o Congresso Nacional para que seja incluído na Constituição Federal um novo inciso que limite o tamanho da terra em até 35 módulos fiscais - medida sugerida pela campanha do FNRA. Áreas acima de 35 módulos seriam incorporadas automaticamente ao patrimônio público e destinadas à Reforma Agrária. Caso a proposta seja aprovada, mais de 50 mil grandes propriedades de terra seriam atingidas no país. Só no estado de Pernambuco, seriam cerca de 1.120 latifúndios, o que significa dizer que aproximadamente um terço das terras no estado seriam democratizadas, ampliando a produção no campo. No estado de Alagoas e do Rio Grande do Norte, também teriam um terço de suas terras democratizadas.

O Plebiscito que se realizará de 01 a 07 de setembro, além de consultar a população sobre a necessidade de se estabelecer um limite máximo a propriedade da terra, tem a tarefa de ser, fundamentalmente, um importante processo pedagógico de formação e conscientização do povo brasileiro sobre a realidade agrária do nosso país e de debater sobre qual Projeto defendemos para o povo brasileiro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Seminário sobre a UFRN e as eleições 2010 do RN

A Pró-reitoria de Extensão Universitária (PROEX) realiza o seminário “A UFRN e as eleições 2010 do RN: desafios e perspectivas para o próximo governo”, nos dias 14 e 15 de setembro, no auditório da Escola de Música. Culminando com um debate entre os candidatos ao governo do estado, no dia 20 de setembro, às 21h30, na TV Universitária.

O evento tem como objetivo contribuir com o debate eleitoral no campo político e programático, bem como estimular a participação crítica dos cidadãos no processo eleitoral, com a mobilização da comunidade universitária para a reflexão em torno dos desafios da construção da cidadania no RN.

As inscrições devem ser realizadas via SIGAA, na aba extensão, inscrições on-line. O evento é aberto para a comunidade acadêmica e externa. A realização do seminário é uma promoção da Escola de Governo e Gestão Social/UFRN, Pró-reitoria de Extensão, Comunica, Núcleo Avançado de Políticas Públicas e da UFRN. A ação é apoiada pela Rádio Globo, Tribuna do Norte, Centro Acadêmico de Direito, Centro Acadêmico de Políticas Públicas e do Diretório Central de Estudantes.

O Seminário faz parte do Projeto de Extensão “Eleições 2010 – o RN em Debate”, realizado pela PROEX, Superintendência de Comunicação da UFRN e jornal Tribuna do Norte, que inclui a publicação de matérias jornalísticas pela TN e pelos veículos integrantes da Superintendência de Comunicação da UFRN (Rádio Universitária, TV Universitária e AGECOM).

As veiculações no jornal Tribuna do Norte começam neste domingo, 29 de agosto, enfocando a educação, seguida de outros temas como ciência e tecnologia, saúde, segurança e assistência social. Além disso, o jornal também publicará artigos sobre as temáticas de autoria de pesquisadores da Universidade.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Discussão sobre o PDI

A Secretaria de Assuntos Estudantis/SAE, convida o Diretório Central dos Estudantis/DCE, Centros Acadêmicos/C.A's, Diretórios Acadêmicos/D.A's, Conselho Administrativo das Residências Universitárias/CARU, para a Reunião sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI, dia 01 de setembro de 2010, às 9h30min, no Auditório do DCE, no Setor de Aulas I.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PROEX realizará reunião no próximo dia 25 para debater metodologias de extensão

A Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte realizará reunião com professores, alunos e técnicos administrativos que desenvolvam ações de extensão para um debate sobre abordagens teórico-metodológicas da extensão. O encontro será no próximo dia 25, às 14h30, no Anfiteatro das Aves, localizado no Centro de Biociências.

Na ocasião, será discutido o texto “Os sete saberes necessários à educação do futuro”, de Edgar Morin. O evento é aberto a todos que tiverem interesse em desenvolver ações de extensão na Universidade.

domingo, 15 de agosto de 2010

Plebiscito consultará sociedade sobre limite de propriedade de terra

Você acha que deveria haver um limite para propriedade de terra no Brasil? Entre os dias 1º e 7 de setembro deste ano, a sociedade brasileira terá a oportunidade de responder a essa pergunta através de um plebiscito popular. A iniciativa, promovida pelo Fórum Nacional Popular pela Reforma Agrária e Justiça no Campo juntamente com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pretende indagar a população se há necessidade de limitar ou não as propriedades de terras.

Diversas organizações e entidades sociais já começaram a se articular para preparar a consulta. De acordo com Luiz Cláudio Mandela, coordenador colegiado da Cáritas Brasileira, 72 entidades de diferentes regiões já participaram de um primeiro plenário sobre o assunto. "23 estados já estão participando [da organização] e os outros começam a se articular", afirma.
A ideia é, até setembro, conscientizar e mobilizar a população brasileira sobre a importância do limite de propriedade de terras. "Queremos dialogar com a sociedade sobre a concentração de terras no Brasil. Isso interfere na estrutura política, social, geografia e econômica do país", destaca.

Enquanto o dia da consulta popular não chega, os interessados em participar da Campanha já podem assinar e divulgar o abaixo-assinado em apoio à proposta de emenda à Constituição que limita a área da propriedade de terra no país. "As pessoas já podem levar a folha do abaixo-assinado para debates sobre o assunto e assinar", comenta.

De acordo com Mandela, para torna-se um projeto de lei de iniciativa popular, são necessárias, no mínino, 1,5 milhão de assinaturas, meta que pretendem superar. "Mas a expectativa é que esse número no plebiscito seja muito maior. Queremos que ele seja como os outros, como o da Dívida [em 2000], que contou com seis milhões de votos, o da Alca [Área de Livre Comércio das Américas - realizado em 2002], que teve mais de dez milhões", acrescenta.

Desta vez, o plebiscito irá propor à sociedade um limite de 35 módulos fiscais para as propriedades de terras rurais. A intenção é que essa limitação esteja prevista na Constituição Federal. Segundo informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), módulo fiscal é a unidade que "serve de parâmetro para classificação do imóvel rural quanto ao tamanho". A Lei nº 8.629, de fevereiro de 1993, considera grandes propriedades imóveis acima de 15 módulos fiscais.

De acordo com a Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra, a inclusão na Constituição do limite das propriedades de terras em até 35 módulos fiscais "resultaria numa disponibilidade imediata de mais de 200 milhões de hectares de terra para as famílias acampadas, sem despender recursos públicos para a indenização dos proprietários".
O plebiscito acontece nacionalmente durante o Grito dos Excluídos, na primeira semana de setembro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

XIV ENNECE – ENCONTRO NORTE NORDESTE DE CASAS DE ESTUDANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

SENCENNE – SECRETARIA NACIONAL DE CASAS DE ESTUDANTES REGIONAL NORTE-NORDESTE

MOVIMENTO DE CASAS DE ESTUDANTES DA PARAÍBA


XIV ENNECE – ENCONTRO NORTE NORDESTE DE CASAS DE ESTUDANTES

ALÉM DA RESIDÊNCIA: INTEGRAÇÃO DO MOVIMENTO DE CASAS AOS MOVIMENTOS SOCIAIS


Parceria: FEOP – Fórum de Estudantes de Origem Popular

Período de Realização: sábado 04/09 a quarta 08/09 de 2010 na UFPB

Inscrições: 01 a 31/07 – R$10,00; 01 a 31/08 - R$ 15,00; 04 de Setembro - R$ 20,00

Organização: Comissão Organizadora do ENNECE, Comissão Política Pedagógica, Comissão de Mística e Casas de Base.

Contatos: COENNECE-PB coennece2010@gmail.com

SENCENNE: sencenne@gmail.com / sencebrasil.blogspot.com

Objetivo Geral: Despertar no estudante residente sua identidade quanto protagonista das transformações sociais, rompendo as barreiras sócio-ideológicas de sua condição.

Objetivos Específicos:

Fortalecer o Movimento de Casas e de Estudantes de Origem Popular a nível regional;

Discutir na e para além das residências, as problemáticas que envolvem as questões étnico-raciais, de gênero, de classe, de origem, dentre outros;


2. APRESENTAÇÃO

O movimento nacional de casas de estudantes, em sua articulação regional, faz um chamamento às/aos residentes do norte/nordeste a participarem do XIV ENNECE cujo tema é Além da residência: integração do Movimento de Casas ao Movimento Social, a ser realizado entre dos dias 04 a 08 de setembro de 2010 na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O ENNECE foi pensado a partir das demandas apresentadas conjunturalmente pelo Movimento de Casas do Norte-Nordeste. Assim os espaços possuem uma intencionalidade ímpar e foram pensados metodologicamente para alcançar seus objetivos.

Para isso é importante entender a dinâmica de construção e desconstrução da realidade seja ela em suas bases ideológicas e/ou materiais. Dessa forma, sendo ou não consciente de sua processualidade, a pessoa inevitavelmente participa, provoca e está sujeito às implicações desse processo. Por está ciente do significado de suas ações, na determinação de relação dialética indivíduo-sociedade, o ser é condicionado a refletir.

É justamente nessa reflexão, na sensibilização do ser enquanto agente político e no entendimento da dinâmica processual em que se dá essa afirmação, e isso não conseguiremos apenas em um encontro. O caráter processual desse espaço se dá a partir do momento que se estabelece à responsabilidade de cada encontrista de dar prosseguimento em sua militância, de compreender que todo e qualquer processo de formação carrega em si o caráter continuo.

Fugindo da idéia de discussão fechada e adquirida unilateralmente é que se imagina um encontro de estudantes em que cada indivíduo é produtor da sua formação, como também esta formação se constitui coletivamente, ou seja, ela é socialmente produzida.


PROGRAMAÇÃO


    • Mesa 1: Nossa Ca(u)sa é nossa luta!: Será abordado o engajamento e as articulações do Movimento de Casas de Estudante, sua integração aos Movimentos Sociais, bem como será discutida a relação entre as políticas publicas e a política estudantil.

Eixos: SENCE, Movimentos Sociais, Assistência Estudantil (FONAPRACE)

    • Mesa 2: Educação: para quê e para quem? Partindo da perspectiva de uma educação popular, trabalhar questões como universidade popular, educação anti-machista e diversidade sexual.

Eixos: Educação, Gênero, Sexualidade

    • GRUPOS DE DISCUSSÃO (GD’s): Ao final de cada mesa, será realizado um GD de acordo com o tema apresentado e uma lâmina será gerada com os encaminhamentos para a plenária final.

    • RODAS DE DISCUSSÃO: espaços de livre discussão, formação política e troca de experiências entre as/os participantes mediada por facilitadoras/es.

    • ATO PÚBLICO: participação no Grito das/os Excluías/os. Momento de diálogo com a sociedade e divulgação das SENCE e das bandeiras de luta do Movimento de casas de Estudantes.

    • APRESENTAÇÃO DAS CASAS: antes de cada espaço duas (02) casas se apresentarão de forma criativa.

    • VISITA ÀS RESIDÊNCIAS DE JOÃO PESSOA/PB: após a Plenária Inicial as delegações se dividirão em grupos onde cada um visitará uma residência em João Pessoa. Uma comissão convidará as/os residentes e ocorrerá uma intervenção com o objetivo de apresentar o Movimento de Casas de Estudantes e convidar as/os residentes a participarem do XIV ENNECE.

    • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Textos disponibilizados no caderno ou como sugestão de leitura.


Novidades neste XIV ENNECE! Além da COENNECE, teremos como Comissão Organizadora:


    • CASAS DE BASE: Divisão das/os participantes em “CASAS DE BASE” (CB). Tem por objetivo promover uma integração maior entre as/os participantes, democratizar a organização do encontro e valorizar o protagonismo. Não apenas executar tarefas, mas também se reunirem pra socializarem as discussões do encontro.

    • COMISSÃO DE MÍSTICA: apresentar intervenções nos diversos momentos do encontro trazendo reflexões para o Movimento de Casas. Execução: UFS, UEPB, ...

    • COMISSÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA (CPP): composta pela COENNECE-PB, pela coordenação da SENCENNE e duas/dois (02) representantes de cada delegação. Responsável pelo acompanhamento, apoio e coordenação do XIV ENNECE.



ORIENTAÇÕES – Discussões e encaminhamentos do IV PRE-ENNECE 2010 UFAL para o XIV ENNECE 2010 UFPB


- Distribuir material produzido por Teodoro (UFPE), um livro pedagógico sobre o ME e o Movimento de Casas apresentado no ENCE em Santa Maria (2008).

- Convidar Suélio (SENCE CO) para o ENNECE. Representante para apresentar a SENCE;

- Aproximação com a Casa de Estudantes municipal (secundarista) da Paraíba;

- Aproximação com as/os estudantes secundaristas: formação política e trabalho de base.

- Criar bandeira da SENCE. Uma forma de dar mais visibilidade ao Movimento;

- Criar uma logomarca pra SENCENNE.

- As/Os participantes levarem vídeos, filmes, documentários e etc pra exibir durante as culturais do Cine Clube.

- As delegações indicarem antecipadamente as/os representantes da CPP para acompanharem a construção do encontro.

- Formação das Casas de Base durante o credenciamento.

- COENNECE utilizar material reciclado. Recomendar trazer caneca.

- Divulgar antecipadamente o Caderno de Textos do ENNECE)

- A CPP divulgar o boletim da SENCENNE no encontro e nas visitas das casas.


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