quarta-feira, 31 de março de 2010

UFPB adota sistema de cotas


As cotas têm recorte social e étnico-racial, correspondente à sua representação no Estado, de acordo com o IBGE. Aos portadores de deficiência será reservada a cota de 5%



O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPB, decidiu, em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 30, reservar 25% das vagas, já a partir do próximo Processo Seletivo Seriado para estudantes que cursaram todo o ensino médio e pelo menos três series do ensino fundamental em escolas públicas.

A decisão foi aprovada em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFPB por 20 votos favoráves, dois votos contrários e três abstenções.

No Consepe, coube à professora Maria Creusa, do Centro de Educação, emitir parecer sobre a proposta encaminhada pela UFPB por meio da Pró-reitoria de Graduação.

O Conselho decidiu pela reserva de vagas para os estudantes que cursaram todo o ensino médio e pelo menos três séries do ensino fundamental em escolas públicas, obedecendo a seguinte escala: 25% das vagas de todos os cursos para 2011; 30% das vagas de todos os cursos para 2012; 35% das vagas de todos os cursos para 2013; 40% das vagas de todos os cursos em 2014.

As cotas têm primeiro, recorte social e, segundo, recorte étnico-racial, de modo que cada segmento - populações negra e indígena - terá o percentual correspondente a sua representação no Estado da Paraíba, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aos portadores de deficiência será reservada a cota de 5%.

REPERCUSSÃO - A iniciativa da UFPB foi aplaudida e elogiada por diversos representantes da sociedade civil. Para a professora Solange Rocha, da Organização das Mulheres Negras da Paraíba (Bamidelê), a decisão da UFPB representa uma grande mudança na educação. "Os jovens negros e indígenas das camadas populares agora podem vislumbrar a possibilidade de ingressar na universidade, de modo que todos os segmentos sociais estejam representados na instituição”.

O representante do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Felipe dos Santos, destacou que a UFPB dá um passo adiante no reconhecimento das desigualdades étnicas, raciais e sociais. “Quando a instituição aprova uma prposta como essa está democratizando o acesso ao ensino superior para negros e negras e quilombolas e ao mesmo tempo em que atende a pauta de reivindicação do movimento negro”.

O representante da União Nacional do Estudantes (UNE) na Paraíba, Rildian Pires Filho, disse que a aprovação do sistema de cotas é um passo histórico. “Com essa aprovação a UFPB garante o acesso de estudantes oriundos de parcela da população historicamente excluídas”.

O reitor da UFPB, Rômulo Polari, ressaltou que a questão das cotas vem sendo discutida e debatida com a sociedade e com a comunidade universitária há pelo menos quatro anos. Segundo Polari, a decisão chegou na hora certa. "A aprovação da política de cotas na UFPB se baseou em iniciativas de outras instituições de ensino superior. Isso fez com que a decisão fosse tomada de forma mais madura e consciente".

Participaram da reunião para aprovação de cotas representantes das entidades: Organização das Mulheres Negras da Paraíba (Bamidelê), o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bisexuais e Transexuais), Diretório Central dos Estudantes (DCE), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Associação dos Estudantes da Paraíba (AESP), Juventude Negra, Núcleo de Estudantes Negras da UFPB, Associação dos Deficientes (ASDEF), Associação Nacional dos Estudantes Livres (ANEL) e o representante do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb).

segunda-feira, 29 de março de 2010

Reunião da com a Infra-Estrutura da UFRN

Informamos que dia 31/03/2010, às 15 horas, teremos Reunião na Superintendência de Infra-Estrutura sobre obras e manutenção.
Grata, Celia.

sábado, 27 de março de 2010

Caru em Currais Novos

Em Currais Novos realizamos um importante encontro e de lá nós firmamos o compromisso de diminuir a "distância" existente entre os Residentes do CERES, e os do Campus Central.

"somos todos Residentes" Luiz Gomes

Pnaes

O Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) apóia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior (Ifes). O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão.


O Pnaes oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que deve acompanhar e avaliar o desenvolvimento do programa.


Os critérios de seleção dos estudantes levam em conta o perfil socioeconômico dos alunos, além de critérios estabelecidos de acordo com a realidade de cada instituição. Criado em 2008, o programa recebeu, no seu primeiro ano, R$ 126,3 milhões em investimentos. Para 2009, estão previstos R$ 200 milhões, a serem investidos diretamente no orçamento das Ifes.

fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12302&Itemid=608

quinta-feira, 25 de março de 2010

Salve a água potável de Natal

O título acima é o mote da campanha lançada hoje pelo Ministério Público do RN com vistas a proteger o manancial da água subterrânea localizado na região conhecida como San Vale (Zona Sul de Natal).

Um dos instrumentos da campanha é o abaixo-assinado eletrônico “para cobrar dos Poderes Públicos Estadual e Municipal a construção do Sistema de Esgotamento Sanitário”.

Como se sabe, é crescente o processo de contaminação das águas subterrâneas em Natal. Há anos este é um problema que, a despeito de sua identificação e gravidade, vem tendo seu enfrentamento protelado por parte dos poderes públicos.

A Zona de Proteção Ambiental do San Vale (ZPA) foi definida como tal pelo Plano Diretor de Natal, em 1994. Tive a honra de ser o relator deste Plano quando exerci mandato de vereador em nossa cidade. Na ocasião, a área que era definida como residencial, foi classificada como de proteção ambiental. Em 1995, também fui relator da Lei 4.664/95, que definiu “o uso do solo, limites e prescrições urbanísticas da ZPA, do campo dunar existente nos bairros de Pitimbu, Candelária e Cidade Nova…”, amarrando os critérios de ocupação e uso do solo naquela região. Lamentavelmente, passados quinze anos, a lei ainda não foi regulamentada pela administração municipal. Seu artigo 12 determina que “O Poder Executivo Municipal terá prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da publicação desta Lei, para elaborar o Plano Básico de Saneamento e Drenagem…”! Depois de 15 anos a Lei continua letra morta enquanto assistimos à ocupação desordenada da região, colocando em risco a última reserva de água potável da cidade do Natal.

Existem no San Vale 8 poços produtores de água potável destinada ao abastecimento humano em 16 bairros de nossa cidade. Cerca de 200 mil pessoas consomem e dependem da àgua capatada nesta região. E os dados divulgados pela própria Caern mostram o crescimento da concentração de nitrato nestas àguas.

A continuar neste rítmo de contaminação causada pela ausência de saneamento básico, em breve teremos a inviabilização total da última reserva de água subterrânea potável da cidade do Natal.

É mais do que oportuna a campanha que o Ministério Público lança no dia de hoje – Dia Mundial da Água – e deveria ser adotada por todos os que amam esta cidade e se preocupam com as gerações que virão depois da nossa. Elas também têm o direito ao acesso à agua de boa qualidade e ao usufruto de um ambiente saudável e equilibrado.

Literalmente, está ao alcance de suas mãos contribuir com esta mais do que justa e necessária luta: acesse http://www.mp.rn.gov.br/aguapotavel/ e preencha o abaixo-assinado. E divulgue-o.

Mineiro

terça-feira, 23 de março de 2010

VISITA A RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA MIPIBÚ FEMININA‏

De ordem do Prof. Ranke dos Santos Silva, Secretário de Assuntos
Estudantis, informamos que a equipe da Secretaria de Assuntos Estudantis
visitará a Residência Universitária Mipibú Feminina da Rua da Saudade,
dia 26/03/2010 (sexta-feira), às 9 horas.
Grata
Celia Cavalcanti Ginani
Chefe da Secretaria Administrativa da SAE, galera logo depois da visita estaremos
esperando os encaminhamentos tomados na reunião para a socialização, bleza?

segunda-feira, 22 de março de 2010

URGENTE!

Reclamo, porque é de direito e principalmente pelo fato de pagar através de minhas contribuições tributárias. Ora, se se trata de um direito adquirido, como perdê-lo sem justificativas?
Reclamo em primeira pessoa, porém represento senão todos, mas a maioria dos estudantes, principalmente aqueles que são residentes universitários.
Como aceitar uma doutrina que não agrada a maioria, visto que vivemos em democracia? São essas respostas que espero receber da nossa prezada Universidade.
O Restaurante Universitário está prestando um serviço de extrema insatisfação, primeiro começaram a produzir os alimentos na cozinha do Hospital Onofre Lopes e liberar normalmente no RU do CCS, porém um dia o teto de gesso cedeu, prova da precariedade da estrutura que nos oferecem. Após esse episódio, começaram a liberar quentinhas, um serviço extremamente complicado, pois há os que se preocupam com o bom preparo dessas, porém há também os que quando vão preparar essas quentinhas não se preocupam com essa atividade e a faz de modo irresponsável e desrespeitoso.
Até aí tudo bem, não fosse o fato de um dia nos informarem de que a “Universidade não tinha mais condições de comprar quentinhas descartáveis”, pois bem, todos nós tivemos que adquirir um recipiente e vez ou outra temos que ir ao RU mais de uma vez para receber essa “TAL” alimentação.
Está muito difícil a convivência, pois na hora da alimentação está acontecendo episódios estressantes, quando na realidade deveria ser um momento , agradável e de descanso.
Caso sirva como observação, e espero que sim, hoje, sábado, vinte de março de dois mil e dez (20/03/2010) o feijão está estragado e me motivou a dissertar este texto.
Lembro ainda mais sobre os que não são residentes, pois antes tinham a bolsa alimentação, mas ainda esperam pela “ajuda de custo” que a universidade os prometeu e até agora, apenas palavras. ATÉ QUANDO?
Sugiro providências, pois mesmo aqueles (as) que, suponho, são treinados para promover um melhor desenrolar do serviço, não o faz ou não o quer fazer e o que é pior ainda, dificultam o trabalho do sistema que já é falho.
E por parte dos interessados peço que enviem o máximo de reclamações possíveis para a ouvidoria. Ou outra reclamação, ou esta mesma com nome e matricula a mais.
FAÇA PARTE DESSA CAMPANHA, DESSE ABAIXO ASSINADO!!!
JÁ MANDEI O MEU.
Marcos Vinícius R. Silva
Estudante de Farmácia UFRN
Residência Universitária Biomédica I
CASA 26
Natal – RN
20 –

domingo, 21 de março de 2010

CONHECENDO AS CIDADES DO RIO GRANDE DO NORTE EM UM CONTO

 Lino Sapo - Campus II

Cumpade  PEDRO  VELHO  me  diga  como  você  anda?    Inda  ta  trabaiando
muito? E como anda cumade  NÍSIA FLORESTA? Caba veio tou puraqui meio perdido, é
uma históra meia adoidaiada mai se o senhor me ouçar desbatarei sem arrudei.  Eu vinhe
pra  essas  bandas  buscar  um  TOURO  chamado  GUAMARÉ,  pra  levar  lá  pru  ALTO  DO
RODRIGUES. Meu patrão seu ANTÔNIO MARTINS comprou o bichinho a seu MÉSSIAS
TARGINO, meu patrão é abastado, é um homem bom e influente, foi amigo de infânça de
RUY BARBOSA. Ele vive muito bem, agora eu cumpade, é que ando com uma maruzia e
uma azalação da mulinga.
Cumpade  ultimamente  eu  ando  meio  os  imboléus,  já  fiz  inté  prumessa  e  já
rezei pra SÃO PEDRO, SÃO FERNANDES e inté para SÃO VICENTE, pru mode eles falar
com meu BOM JESUS pra eu ter BOA SAÚDE. Asto dia eu fui ao DOUTOR SEVERIANO
e ele me arreceitou um lambedor de JAÇANÃ. Inda disse mai, que era bom pra eu viajar, ir
pra  outros  lugares,  ele  inté  me  idicou  BARCELONA,  MACAU,  EQUADOR  ou  se  não
quisesse sair do Brasil fosse pra PORTALEGRE ou pru ESPÍRITO SANTO. Sabe o que eu
fiz? Eu fui foi pro PARANÁ,  mas pense cumpade cumaé pequeno, é um  PARAZINHO!!.
Mai purlá tem um  TABOLEIRO GRANDE com uma  AREIA BRANCA, bem  pru lado  tem
uma  SERRA  NEGRA  DO  NORTE,  na  verdade  é  uma  SERRINHA!,  Só  que  lá  enriba
cumpade  tem  uma  PEDRA  GRANDE  e  é  uma  PEDRA  PRETA  e  purriba  dela  tem  uma
NOVA CRUZ feita de ANGICOS. Mai lá cumpade é tão quente, tão quente que parece o
ceará, um CEARÁ-MIRIM, claro.
Cumpade   prosiando   e   atencionando   as   coisas   purcá   mai   que   BAÍA
FORMOSA,  é  muita  bunita.    Me  alembrei  de  seu  LUIZ  GOMES,  ele  inda  mora  pru  trai
daquelas  MONTANHAS?  E  seu  PEDRO  AVELINO,  ainda  é  morador  de  seu  AFONSO
BEZERRA? São um povo muito prestativo. Cumpade!  Tou me alembrando que tenho uma
conta  a  acertar,  é  umas  PENDÊNÇIAS  com  seu  SEVERIANO  MELO,  tou  só  esperano
baixar  a  IPUEIRA  par  ir  cobrar  meus  GALINHOS  que  ele  trouxe lá  da  SERRINHA  DOS
PINTOS.  ITAJÁ  na  hora  de  a  gente  acabar  com  esse  quelelé  esse  EXTREMOZ,  esse
CARNAUBAIS de desavenças, acabar de vez com essa picuinha. 
Cumpade  cortei  esse  chãozão  de  uma  ponta  a  outra,  em  todo  canto  ta  uma
caristia danada, as coisas tá pelo oio da cara. Cumpade vou te dizer uma sabença, do jeito
que  a  coisa  tá  rumando  só  vai  piorar,  prumode  de  que  ultimamente  passei  uma  fome
danada.  O  senhor  me  imagina  que  nessa  sumana  só  comie  uns  peixinhos,  Uns  ACARI
pequeno que parecia um  BODÓ. PATU ver JAPI die inté a SANTO ANTÔNIO e a SÃO
MIGUEL uma boa forragem pru bucho, pidie com tanta esperança que chega fechei os oios
e imaginei o rango, e falei arto e GROSSOS, SÃO MIGUEL DO GOSTOSO!!!!!  
Mudando  o  prosiado o  cumpade  se  alembra  da  fazenda  siridó?  Pois bem,  tá
bunita,  lá  fizero  CURRAIS  NOVOS,  só  de  PAU  DOS  FERROS  duro  feito  ASSÚ,  e  de
CARNAÚBA DOS DANTAS, lá daquela LAGOA DANTA. Cumpade foi trabaiada danada
os  morão  foram  tudim  cortado  pur  seu  FRANCISCO  DANTA  e  o  empregado  dele  seu
JOSÉ DA PENHA. Cumpade ficou de primera, lá tem o mai bunito JARDIM DO SERIDÓ.
O padroeiro da fazenda é um santo de casa, é SÃO JOSÉ DO SERIDÓ, e a padroeira não
pudia ser de outro lugar e esculhero SANTANA DO SERIDÓ, mai dizem as más línguas,
Cá pra nós, que ela num tá fazendo nenhum milagre não, tão inté quereno jogalá no mato.
Já tem inté gente chamando, ver se pode, de SANTANA DO MATO. Desse jeito tá rim já
pensou  cumpade,  se  o  padroeiro  não  fizer  milagre,  e  quiserem  jogalo  naquele  CAMPO
REDONDO,  imagine  só  cumpade  aquele  CAMPO  GRANDE,  vão  bem  apilidar  de  SÃO
JOSÉ DE CAMPESTRE. Magina só?
Mai cumpade cum toda buniteza o lugar tá sem um pé de vida, logo adispois
que  seu  BENTO  FERNANDES  bateu  as  botas,  os  filhos  RAFAEL  FERNANDES  e
RODOLFO FERNANDES quisero vender as terras, inda chegaro a vender uma parte para
ALMINO  AFONSO,  que  fez  um  SÍTIO  NOVO,  que  vai  do  RIACHO  DA  CRUZ  inté  o
MONTE  DAS  GAMELEIRAS.  Cumpade  num  vendero  todinha  pruque  seu  MARCELINO
VIERA e seu FERNANDO PEDROSA cuma era os moradores mai antigo se intrumeteram.
Tavam brabos e eles diziam: o resto vocês não vendem, o pai de vocês era um santo já
esquecerão? Vocês deveriam era fazer uma igreja para o pai de vocês, pra noise as terras
inda são daquele santo. E a SERRA DE SÃO BENTO ninguém toca, e do jeito que eu tou
me agarru cum cobra piso inté em cascavel e CERRO CORÁ.
Cumpade  a  confusão  foi  grande  demai,  era  tanta  da  fofoqueira  na  fazenda,
pisano purriba das plantas e se rindo, que parecia um JARDIM DE PIRANHA. O qui qui foi
maior  quando  FRUTUOSO  GOMES  falou  que  as  TIMBAÚBAS  DOS  BATISTAS  tava
sendo  irrigado  do  OLHO  DÁGUA  DOS  BORGES.  Minina  cumpade,  quando  MARTINS
oiçou  foi  logo  dizeno:  quero  ver  irrigar  lá  do  meu  MONTE  ALEGRE,  pruque  lá  é  uma
LAGOA  SALGADA!  Nisso  cumpade,  chega  RAFAEL  GODEIRO  trazendo  o  CORONEL
EZEQUIEL  e  o  TENENTE  ANANIAS.  Cumpade  quando  os  homi  chegaru,  inté  a
CRUZETA,  feita  de  OURO  BRANCO,  fincada  na  entrada  da  fazenda,  num  pé  de
BARAÚNA, ficou sem ENCANTO. O estrelado foi logo falando: e essas mueres VIÇOSA
não têm nada que VENHA VER aqui. Nesse momento cumpade, ele espiou pra eu, que me
tremie todinho, logo ele cumpade que me achava caipira e só me chamava de CAIÇARA
DO  NORTE.  Ai  Ele  preguntou  o  que  é  que  eu  fazia  ali.  A  voz  ficou  entalada  mai  eu
resmunguei tempo dispois: vinhe rezar pra SÃO BENTO DO NORTE. Ele chega muchou e
com um olhar macriado disse: aqui só tem rezatório só se for pra SÃO BENTO DO TRAIRI,
vá simbora percurar outro santo. Arribe para o oeste lá tem muitos, talvez você encontre
um SÃO FRANCISCO DO OESTE. Não precisou nem terminar a pronunciada, sai em toda
disparada, parecia inté que agora eu nadava e vuava que nem um CAIÇARA DO RIO DOS
VENTOS. 
Cumpade! Cumpade! Fui muito azilado, na carreira bati num palanque que tava
o  GOVERNADOR  DIX-SEPT  ROSADO,  o  SENADOR  ELOI  DE  SOUSA  e  mesmo  na
horinha que o SENADOR GEORGINO AVELINO tava se pronunciando. Quando os povos
me viro na carreira em direção ao palanque, pensava que eu ia matar os chefes políticos.
Nisso  o  CORONEL  JOÃO  PESSOA  me  viu,  no  aperreio  que  eu  tava  eu  nem  pensava,
daquele jeito eu merguiaria inté no RIO DO FOGO. Cumpade quando eu espio pru lado o
MAJOR  SALES  e  o  TENENTE  LAURENTINO  já  vinha  nos  meus  carcanhar  pega  num
pega.
Ai foi que eu corri, inda mai com o tiro zunindo no peduvido, pulei por riba de
uns PILÕES e sai com a gota serena. Escutei na carreira quando dona LUCRÉCIA disse, é
guerra, FELIPE GUERRA! Felipe venha pra casa meu fio, SÃO JOÃO DO SABUGÍ pruteja
meu fio. Não parei cumpade de correr, se eles me pegam eles iam JUNDIÁ de eu. Dei um
pitú  nos  homi  e  sai  meio  escundido  pru  trai  de  uma  LAJES  PINTADA,  peguei  um
RIACHUELO e sai sem deixar rasto. Vie de longe uma VÁRZEA e ai eu fui em busca do
PORTO   DO   MANGUE   que   era   menos   perigoso.   Quando   cheguei   purlá   só   tinha
PASSAGEM  na  canoa  TIBAU  DO  SUL.  A  TIBAU  já  havia  saído,  elas  chegam  em
PARELHAS mais uma sae meia hora antes. Ai cumpade eu pensei desse jeito num dá, sou
nortista, no sul num vou agüentar.
 Então cumpade eu sai por um  BREJINHO  e vie um filete d’água conhecido,
era  do  RIACHO  DE  SANTANA  uma  ÁGUA  NOVA  tumei  logo  umas  goipada.  Adispois
cheguei  a  uma  BAIXA  VERDE  e  vie  muita  arvures  agrandaada  fui  andando  pra  lá,
cumpade pense num lugar bem sombraiado paricia um JARDIM DE ANGICOS. Pensei ter
escapado  dos  homi  mai  a  armadia  foi  pior.  Sai  bem  no  meio  de  uma  aldea  dos  índios
JANDÚIS  e  MOSSORÓ,  continuei  andano  como  se  num  tivesse  percebido  nada.  Foi
quando  ouvi  o  pajé  MAXARANGUAPE  dizer  pra  dois  índios  assim:  IPANGUAÇU,
PARNAMIRIM corram atrás e PARAÚ e tragam para mim, eles realmente me pararu, me
amarraru e me colocaru em uma LAGOA DE PEDRA e adispois em um POÇO BRANCO.
Cumpade  o  corpo  todo  tremia,  a  voz  já  não  saia,  os  cabelu  nem  sentava  no  casco.  Foi
quando  eu  a  lembrei  de  SANTA  MARIA  e  do  meu  anjo  da  guarda,  SÃO  RAFAEL,  e
cumecei a rezar, nisso o pajé me olhou da cabeça aos pés e disse: UMARIZAL, TAIPÚ vá
buscar CANGUARETAMA.
Cumpade pense numa agonia danada enquanto eles saia eu me borrava todo
nas  calças. Quando  vortaru  o  pajé  falou:  veja  filha  se  esse  serve?  Enquanto  eu  espiava
aqueles  cabelus  e  oios  pretu  feito  a  casca  de  uma  CARAÚBAS,  ela  tapava  o  nariz  e
balançava a cabeça em negação.  Entonce  JUCURUTU me soltou e APODI disse aqui é
PASSA E FICA mai você num vai ficar. O pajé com um oiar dar uma ordem e ARÊS trai
um jumento, ITAÚ inda diz: o nome dele é nema. Ai me ajuda a muntar no burro, e espanca
o animal que sae em toda carreira, enquanto eles gritam aqui num é lugar pra covardes. 
Cumpade  o  burro  curria  e  eu  agradecia  pru  céu,  o  meu  estoque  de  santo  já
tinha  acabado,  mai  inda  restava  alguns,  então  comecei  a  agradicer,  a  SÃO  PAULO  DO
POTENGI,  SÃO  GONÇALO  DO  AMARANTE  e  SÃO  JOSÉ  DO  MIPIBÚ.  Fiz  o  sinal  da
SANTA CRUZ e sai me escurregando nos espinhaço do burro, que começa a desembestar
e a pular devido a catinga, e eu gritano aperriado upa, upa, UPANEMA, pare meu bichinho.
Nisso só ouvir a burduada cai estatelado no tronco de um pé de  MACAÍBA, e ali mesmo
adormecie  todo  duido.  Acordei  com  o  canto  dum  CAICÓ  e  dum  TANGARÁ.  despertei
adispois de uma madorna boa e sai andano a pé com o bucho roncando que parecia um
trovão, a vista já tava escura de sede, num via mai nada. Só sei que cheguie numa LAJES
e caminhei até  achar uma LAGOA NOVA pra me banhar, e bem na frente encontrei uma
LAGOA DE VELHOS. 

Pedi cumida e me derum umas  GOIANINHAS, preguntei onde estava, e eles
disserum  na  SERRA  DO  MEL,  então  sai  por  entre  umas  plantaiada  que  formava  uma 
FLORÂNIA e que parecia uma VILA FLOR. Seguie as abeias e achei uma JANDAIRA, e
que mé, foi um  SÃO TOMÉ. Rumei para o oeste e dicie a  SERRA CAIADA na noite de
NATAL. Foi lá que vie a beleza e a  PUREZA de  ALEXANDRIA, chamei  um  menino pru
nome de  IELMO  MARINHO e pedi um favor.  Só pra dar um recado aquela donzela que
meu  coração  amou.  Mas  o  minino  olhou e disse:  Deus  que  me  livre  meu  sinhor,  aquela
muier bunita é fia de seu JOÃO DIAS e ele é o lampiã da regiã.
Te juro cumpade, em nome da VERA CRUZ, aquela muier inté os anjos seduz.
Tudo que hoje eu mai quiria era com ela casar, e se isso um dia vier a acontecer, pode ter
certeza, pra eu será o trofé do meu TRIUNFO POTIGUAR.



Conto Poético de Lino sapo ( andrelino da silva) em homenagem e respeito a
todas as Cidades que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.
Email: alinosapo@yahoo.com.br
Cachoeira do sapo/RN
05/03/2010

CEB dia 22/03

Povo!

Em breve iniciar-se-á mais um processo eleitoral para escolha da nova gestão do DCE José Sílton Pinheiro (DCE-UFRN). Para tanto estamos convocando um CEB para o dia 22/03, as 17:30, no Centro de Convivência. A pauta será a eleição da comissão eleitoral para o processo de eleição do DCE.

Fora isso, teremos Assembléia Geral dos Estudantes da UFRN, para decidir a posição do movimento estudantil ante o novo regulamento e discutir a problemática das reformas da UFRN (a exemplo do fechamento do RU).

Compareçam a ambos os espaços! Precisamos fortalecer nossa posição!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Caru de Currais Novos

Companheiros conselheiros/as, bora se organizar pra gente participar do CARU em Currais Novos que será no dia 24/03. até o momento tem poucos conselheiros. Mandem seus nomes pra SAE e vamos da uma força aos companheiros do ceres!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

CURSO DE EDUCAÇÃO FISCAL À DISTÂNCIA:

CURSO DE EDUCAÇÃO FISCAL À DISTÂNCIA:

É direcionado para professores que estão atuando em sala de aula ou em processo de formação. Tem como objetivos: refletir sobre a importância dos impostos, para que servem, como devem ser aplicados na sosiedade, quem controla os impostos, os tipos de impostos e o papel do professor em trazer para sala de aula uma temática importante abordada nos temas transversais colocados pelos PCNs. O curso dará o certificado de 160 horas, ótimo né pessoal! Além do mais, é de graça. Com apoio do Ministério da Educação, por meio fa Escola de Educação Fazebdária (ESAF) o curso tem peso Federal que pesa no currículo. É seguro, sério! E se voc~es não estiverem gostando, podem dexistir! espero que isso não aconteça porque eu tive a oportunidade de concluir, e foi ótimo. Hoje tô cm certificado em mãos! Não tô ganhando nada com isso pessoal, é que os concursos estão aí, e os títulos pesam muito na clasificação! As inscrições já estão abertas! Qualquer coisa podem tirar as dúvidas comigo. E depois que se cadastrarem todas as informações sobre o curso vão para o e-mail de vcs!
O QUE PRECISA PARA FAZER A INSCRIÇÃO (CADASTRO)? : Nome completo, CPF, telefone e e-mail. abraços... ah, tem também um projeto pedagógico, mas isso será esclarecido depois! qualquer coisa, mandem os dados pro meu e-mail!

Aureliano!

segunda-feira, 15 de março de 2010

A bala que matou Marcela

As coisas sempre estiveram aí, debaixo de nosso focinho, e sempre teimamos em não querer olhar para elas. Porém, quando a tragédia se instala de forma tão violenta e em um cenário tão próximo a nós, ficamos estarrecidos, quedamos desesperados, exercitamos uma tardia mistura de medo, desconsolo e indignação. Tudo porque se esgarçou o ilusório cordão de isolamento que parecia separar nosso paraíso refrigerado do abrasador inferno das ruas. Agora sabemos. Ninguém está imune. A peste está solta.

Eu não conhecia a empresária Marcela Montenegro. Mas sei muito bem quem é o autor do disparo que a atingiu: a nossa indiferença cotidiana. Isso mesmo. É exatamente isso o que você leu: quem atirou em Marcela foi nossa estupidez e nossa omissão. Todos nós somos os seus algozes.

Até então, era como se o barril de pólvora no qual vivemos sentados não fosse de nossa conta. Mas quando a bala perversa atinge a cabeça de um de nós - ou alguém que bem poderia ter sido um de nós -, só assim despertamos de nosso sono letárgico de classe média deslumbrada e clamamos por providências contra a barbárie. É claro que as autoridades do setor de segurança precisam ser chamadas, com todo o rigor, à razão. Cabe a elas reprimir o faroeste caboclo, explicar como uma zona da cidade reconhecidamente dominada por assaltantes sempre permaneceu assim, entregue ao império da pedrada, do tijolaço e da bala.

Mas também é mais do que oportuno, e se torna dolorosamente necessário, refletir sobre a parcela de responsabilidade que nos cabe, pacatos cidadãos, a respeito de um episódio tão hediondo. Aprendemos a rir, de modo confortável e sem culpas, do programa policialesco de televisão que faz piada da violência que grassa em nossas periferias. Fechamos os olhos para as ocupações irregulares de terrenos que, por falta de um ordenamento urbano mais consistente, pululam na cidade e se tornam semeadouros de conflitos. Deixamos placidamente que nossas meninas se prostituam, de modo sórdido, por alguns míseros trocados ou pelo sonho de desposar um príncipe louro, nos inferninhos da Praia de Iracema.

Permitimos, sem dar um único pio, que se instale o vale-tudo, que valha a lei do mais tosco, que a falta de urbanidade seja a regra geral em nossa anestesiada coexistência. Diante de tudo aquilo que fere e incomoda a coletividade, tapamos o nariz, silenciamos a voz, levantamos o vidro fumê do carro, fazemos ouvidos moucos. Como os macaquinhos que se acham muito sábios mas que apenas permanecem sentados sobre os próprios rabos, não ouvimos, não vemos, não falamos. Na verdade, compactuamos com o descalabro. Somos os cúmplices da iniquidade.

Uma querida amiga jornalista, por e-mail, ao comentar o crime contra Marcela Montenegro, lamenta que, enquanto isso, ao passo em que a brutal violência coleciona mais uma vítima na cidade, o governador e a prefeita continuem a brigar pela supostamente bizantina questão de um estaleiro. Pois daqui respondo, cara amiga, caros leitores: é bom que prefeita e governador discutam mesmo. E é imprescindível que entremos e coloquemos cada vez mais o dedo e ainda mais lenha nessa briga. Não apenas para produzir aquele tipo de fogo que gera fagulha e calor, mas também para produzir a chama que traz a luz. O debate em torno do tal estaleiro, querida amiga, caros leitores, nada tem de bizantino.

É exatamente por nos esquivarmos de discutir coisas assim, como a proposição de um gigantesco estaleiro na orla urbana da cidade, que chegamos ao ponto onde estamos. Aqui, fique-se claro, não vai nenhuma puxada de sardinha para a brasa de qualquer um dos lados partidários ora em contenda. Não falo - e nunca falarei - de política no varejo. Desde a juventude, sou alérgico a partidos políticos. Falo, isso sim, de uma noção maior de política, falo a respeito de qual projeto de cidade afinal de contas desejamos e estamos erigindo para nós mesmos e para nossos filhos.

Tão esdrúxula quanto a ideia de um empreendimento industrial gigantesco fincado no litoral urbano é a instalação de um jardim japonês encravado na Beira-Mar. O segundo pode até aparentar ser menos polêmico ou menos nocivo do ponto de vista social, econômico, ecológico, paisagístico, urbanístico ou, sei lá, estético do que o primeiro. Mas creio que, ambos, estaleiro e jardim japonês, em maior ou menor escala, são igualmente reveladores de nossos tantos equívocos. Não há, pelo menos ao que eu saiba, uma colônia japonesa constituída em Fortaleza. Qual então o significado daquele monstrengo pretensamente zen plantado em um dos últimos espaços de convivência da cidade? Aquilo não passa de mais uma das tais belas ideias fora do lugar, outra aberração urbana, outro alienígena que pousou na cidade e por ali foi ficando, debaixo da complacência bovina de todos nós.

O que, afinal de contas, isso tem a ver com o tiro que acertou Marcela? - indagará por certo o leitor que teima em buscar compreender os efeitos sem descer ao desvão das causas. Tem tudo a ver, insisto. Não estamos apenas entregando a cidade aos malfeitores, aos turistas sexuais, aos arautos da bagunça, aos políticos talvez bem intencionados que, por serem incompetentes, provavelmente lotarão a ante-sala do inferno.

Nós, também, somos perigosamente belicosos. Cada vez que estacionamos o carro sobre a calçada, tornamo-nos mais selvagens. Cada vez que mudamos de faixa no trânsito sem ligar a sinaleira, contribuímos com a desordem geral. Cada vez que paramos em fila dupla na frente da escola à hora de pegar o pimpolho na saída da aula, reproduzimos a lógica de uma terra sem delicadeza e sem lei. Gentileza gera gentileza, pregava o profeta carioca das ruas. Ao contrário dele, somos habituais fomentadores da grosseria, da falta de educação, da omissão, do oportunismo calhorda.

Se não puxamos pessoalmente o gatilho na direção da cabeça de uma inocente, por vezes nos pegamos fazendo coisa tão nefasta quanto. Estamos matando, pouco a pouco, por sufocamento, uma cidade inteira. Acordemos enquanto é tempo. Fortaleza pede socorro. Barbárie gera barbárie.

PS: Sei que corro o risco de algum parlamentar indecente brandir este texto no plenário da Câmara ou da Assembléia como panfleto político contra fulana ou beltrano. De antemão, repudio-lhe o gesto, Excelência. O senhor sabe bem o tamanho da carapuça que lhe cabe.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Plantão Psicológico

Informamos que a partir de segunda-feira (08/03/2010) iniciaremos o
plantão psicológico no Serviço de Psicologia Aplicada/SEPA, a funcionar
nos horários das 8 às 12h, e das 14 às 18h.
O SEPA localiza-se na rua da Biblioteca Central Zila Mamede/BCZM, próximo
à escada que dá acesso ao Setor de Aulas I. Acrescentamos que o Plantão será oferecido semanalmente às
segundas-feiras, nos horários anteriormente mencionados.

terça-feira, 9 de março de 2010

Brasil lidera em assassinato de homossexuais, diz ONG

Cerca de 200 homossexuais foram assassinados durante o ano de 2009 em todo o país, de acordo com relatório anual divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) na semana passada.

O fundador da ONG, Luiz Mott, disse que um assassinato é cometido a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano. O Brasil é seguido do México, com 35 homicídios, e dos Estados Unidos, com 25. Nos dois primeiros meses de 2010, já foram registrados 34 homicídios contra homossexuais.

De acordo com Mott, os dados do levantamento são obtidos por meio de pesquisas em jornais e na mídia ao longo do ano, já que não existem estatísticas oficiais.

- Estes números são apenas a ponta de um iceberg de sangue e ódio, pois não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, nos baseamos em notícias de jornal e internet, uma amostra assumidamente subnotificada.

Segundo o levantamento, foram assassinados no Brasil no ano passado 198 homossexuais, nove a mais que em 2008 (189 mortes) e um aumento de 61% em relação a 2007 (122). Entre os mortos, há 117 gays (59%), 72 travestis (37%) e nove lésbicas (4%).

Bahia e Paraná são os Estados mais homofóbicos, de acordo com o levantamento: 25 homicídios cada um, sendo que na Bahia os gays foram mais numerosos (21), enquanto no Paraná predominaram os travestis (15 mortes). Curitiba foi a metrópole brasileira onde mais homossexuais foram assassinados, 14 vítimas, seguida de Salvador, com 11 homicídios.

Pernambuco, que nos últimos anos liderava esta lista de assassinatos, registrou 14 mortes, 4º lugar, o mesmo número de São Paulo e Minas Gerais, embora São Paulo tenha população cinco vezes maior. Alagoas é proporcionalmente o Estado mais violento para a comunidade GLBT: 11 mortes para 3 milhões de habitantes - mais crimes do que o Rio de Janeiro (8 homicídios), cinco vezes mais populoso que o Estado nordestino. Faltam informações sobre Acre e Amapá. Três travestis brasileiras foram assassinadas na Itália.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher Educadora

A mulher tem um papel
Digno de se admirar
Tanto no trabalho lá fora
Como dentro do seu lar
É considerada guerreira
Na arte de trabalhar

Quero aqui destacar
Essa grande lutadora
Que divide as funções
Do lar e de professora
Fazendo um grande papel
De mulher educadora

Além de suas tarefas
Com a família no lar
Ela tem uma função
De com outros se preocupar
Educando as pessoas
Para suas vidas mudar

Mudar vidas pra melhor
É sua maior função
Orientando as crianças
Com carinho e educação
Melhorar a sociedade
É sua maior missão

Sabemos que um País
Para se desenvolver
Aposta em educação
Para o seu povo crescer
Tendo como meta principal
A arte de aprender

O Brasil é um País
Que tem uma grande missão
De educar os seus filhos
Para servir a Nação
E nessa hora é que entra
A educadora em ação

Sem a menor distinção
Ela procura ensinar
Refazendo a educação
Com a arte de semear
Não importa o sacrifício
Seu papel é educar!


de Maria Geneci Dias Costa

domingo, 7 de março de 2010

[fneop] 2010: UEPB, UFS, CEUL e a luta por Assistência Estudantil‏

Bons ventos sopram aqui em Sergipe neste começo de ano e quase começo das aulas. Os movimentos estudantis estão se preparando para receber as/os calouras/os e nós do Movimento de Casas não estamos muito diferente. Mas o que nos marca neste início é o canal de diálogo que foi aberto com a reitoria da UFS para a gestão dos recursos da assitência estudantil para 2010. Neste ano, as ifes estão recebendo a última parcela do PNAES – Plano Nacional de Assistência Estudantil. Apesar de não ser permanente (apenas três parcelas), a verba do PNAES é a tão exigida retomada da rubrica específica para a assistência estudantil.

Mesmo sendo uma reinvidicação antiga, a participação estudantil na gestão dos recursos do PNAES só está sendo possível mediante diversas lutas. A mais recente e responsável direto pela conquista partiu da gravíssima situação das/os bolsistas trabalho da UFS. O pagamento da bolsa sempre atrasou, mas desta vez chegou ao absurdo de 20 dias e sem previsão de pagamento! Diante de tal situação, as/os bolsistas se mobilizaram para cobrar da reitoria as devidas providências - os movimentos estudantis da UFS também se juntaram, mostrando que esta não é uma luta isolada. E também somando-se à essa luta, nós do movimento de casas apoiamos desde o início a organização das/os bolsistas, pois entendemos que somos todas/os estudantes de origem popular e temos direito à assistencia estudantil, o que difere é o caráter da bolsa: uma é moradia, a outra é trabalho.

Após concentração no pátio da reitoria, nos dirigimos à sala dos conselhos onde ocorria a reunião do CONSU – Conselho Superior. De forma organizada e democrática participamos da reunião expondo a situação. Imediatamente recebemos a notícia que a bolsa estava sendo depositada, mas ainda assim solicitamos uma reunião com o reitor. Neste momento de organização, mais do que o pagamento atrazado estamos dispostas/os a discutir todo o programa de bolsa trabalho: caráter e valor da bolsa, auxilio complementar, compatibilidade com projetos voluntários, direito à organização, etc.

Como a Assistência Estudantil é um amplo programa com vários eixos, formou-se uma comissão composta pela Proest (pró-reitoria de assuntos estudantis), Conselho de Residentes, DCE e uma comissão representativa das/os bolsistas para discutir a aplicação dos recursos deste ano do PNAES.

Em 2010, a luta por uma assistência estudantil de qualidade e de direito começou diferente aqui na UFS, mas é a mesma luta que está se passando na UEPB onde temos uma residência ocupada pelas/os estudantes diante da não abertura de edital para a residência e na CEUL – Casa do Estudante Universitário Leopoldense (RS) onde a governadora Yeda entrou com projeto de lei para venda e demolição da casa.

Estamos todas/os juntos nesta luta.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Plantão Psicológico

Caros Conselheiros,

Informamos que a partir de segunda-feira (08/03/2010) iniciaremos o
plantão psicológico no Serviço de Psicologia Aplicada/SEPA, a funcionar
nos horários das 8 às 12h, e das 14 às 18h.
O SEPA localiza-se na rua da Biblioteca Central Zila Mamede/BCZM, próximo
à escada que dá acesso ao Setor de Aulas I.

Pedimos a gentileza de divulgar entre os residentes.

quarta-feira, 3 de março de 2010

8 de Março! A luta mulheres

Assembléia Geral dos Estudantes

Companheiros nesta quinta-feira dia 04/03, haverá uma importante assembléia na Reitoria as 17hs, pedimos a todos que façam o máximo de esforços para se fazerem presentes, pois será de grande importância para todos nós. Na ocasião será discutido o Novo Regulamento da Graduação. Sabemos que esse Regulamento apresenta pontos que não são benéficos para nós estudantes, por isso nossa participção será peça chave nas mudanças que elmejamos... forte abraço a todos...

vale lembrar...“Não adianta ser milhões se não somos um, ação coletiva objetivo comum”. Facção Centra

segunda-feira, 1 de março de 2010

Reportagem Folha de Pernambuco‏

Ressentimente, aqui em Pernambuco, tivemos a perda de um grande amigo, um ser humano maravilhoso, um EOP, um Conexista. A tragédia em que estamos imersos - não só por este caso, como também por diversos outros infelizmente - despertou o interesse da Folha de Pernambuco a fazer uma reportagem sobre como as universidades - UFPE e UPE - desenvolvem ações de permanência para estudantes da rede pública em suas instituições. Nós, Conexistas de PE, fomos entrevistados, e para surpresa de todos nós, fomos reportagem de capa do último domingo no jornal citado. A fala do companheiro Danilo Kamarov colocada na reportagem, pois oo FEOP foi citado na reportagem. Fica registado que nós aqui temos certo receito quanto a tudo o que foi colocado, já que muitos outros pontos foram colocados por mim, Sandro Silva, e demias companheiros, Mário César e Renato Urbano. Já era de se esperar afinal sabemos que a grande mídia não está interessada em a aprofundar o debate no que se refere a democratização à educação superior, e a permanência com dignidade em nossa formação. Vai o link do sítio do Programa Conexões de Saberes da UFPE ( http://www.ufpe.br/conexoes ) onde todos podem encontrar a reportagem completa:
Exemplos espalhados por todo canto
Recursos usados para incentivar os alunos
Projetos ajudam a quebrar barreiras
Iniciativas ampliam o acesso
Políticas assistenciais em debate permanente
Prevupe deste ano terá novidades

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