quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Reunião da com a Infra-Estrutura da UFRN
Grata, Celia.
sábado, 27 de março de 2010
Caru em Currais Novos
Pnaes
O Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) apóia a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior (Ifes). O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão.
O Pnaes oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que deve acompanhar e avaliar o desenvolvimento do programa.
Os critérios de seleção dos estudantes levam em conta o perfil socioeconômico dos alunos, além de critérios estabelecidos de acordo com a realidade de cada instituição. Criado em 2008, o programa recebeu, no seu primeiro ano, R$ 126,3 milhões em investimentos. Para 2009, estão previstos R$ 200 milhões, a serem investidos diretamente no orçamento das Ifes.
fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12302&Itemid=608
quinta-feira, 25 de março de 2010
Salve a água potável de Natal
Um dos instrumentos da campanha é o abaixo-assinado eletrônico “para cobrar dos Poderes Públicos Estadual e Municipal a construção do Sistema de Esgotamento Sanitário”.
Como se sabe, é crescente o processo de contaminação das águas subterrâneas em Natal. Há anos este é um problema que, a despeito de sua identificação e gravidade, vem tendo seu enfrentamento protelado por parte dos poderes públicos.
A Zona de Proteção Ambiental do San Vale (ZPA) foi definida como tal pelo Plano Diretor de Natal, em 1994. Tive a honra de ser o relator deste Plano quando exerci mandato de vereador em nossa cidade. Na ocasião, a área que era definida como residencial, foi classificada como de proteção ambiental. Em 1995, também fui relator da Lei 4.664/95, que definiu “o uso do solo, limites e prescrições urbanísticas da ZPA, do campo dunar existente nos bairros de Pitimbu, Candelária e Cidade Nova…”, amarrando os critérios de ocupação e uso do solo naquela região. Lamentavelmente, passados quinze anos, a lei ainda não foi regulamentada pela administração municipal. Seu artigo 12 determina que “O Poder Executivo Municipal terá prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da publicação desta Lei, para elaborar o Plano Básico de Saneamento e Drenagem…”! Depois de 15 anos a Lei continua letra morta enquanto assistimos à ocupação desordenada da região, colocando em risco a última reserva de água potável da cidade do Natal.
Existem no San Vale 8 poços produtores de água potável destinada ao abastecimento humano em 16 bairros de nossa cidade. Cerca de 200 mil pessoas consomem e dependem da àgua capatada nesta região. E os dados divulgados pela própria Caern mostram o crescimento da concentração de nitrato nestas àguas.
A continuar neste rítmo de contaminação causada pela ausência de saneamento básico, em breve teremos a inviabilização total da última reserva de água subterrânea potável da cidade do Natal.
É mais do que oportuna a campanha que o Ministério Público lança no dia de hoje – Dia Mundial da Água – e deveria ser adotada por todos os que amam esta cidade e se preocupam com as gerações que virão depois da nossa. Elas também têm o direito ao acesso à agua de boa qualidade e ao usufruto de um ambiente saudável e equilibrado.
Literalmente, está ao alcance de suas mãos contribuir com esta mais do que justa e necessária luta: acesse http://www.mp.rn.gov.br/aguapotavel/ e preencha o abaixo-assinado. E divulgue-o.
Mineiro
terça-feira, 23 de março de 2010
VISITA A RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA MIPIBÚ FEMININA
De ordem do Prof. Ranke dos Santos Silva, Secretário de Assuntos
Estudantis, informamos que a equipe da Secretaria de Assuntos Estudantis
visitará a Residência Universitária Mipibú Feminina da Rua da Saudade,
dia 26/03/2010 (sexta-feira), às 9 horas.
Grata
Celia Cavalcanti Ginani
Chefe da Secretaria Administrativa da SAE, galera logo depois da visita estaremos
esperando os encaminhamentos tomados na reunião para a socialização, bleza?
segunda-feira, 22 de março de 2010
URGENTE!
Reclamo em primeira pessoa, porém represento senão todos, mas a maioria dos estudantes, principalmente aqueles que são residentes universitários.
Como aceitar uma doutrina que não agrada a maioria, visto que vivemos em democracia? São essas respostas que espero receber da nossa prezada Universidade.
O Restaurante Universitário está prestando um serviço de extrema insatisfação, primeiro começaram a produzir os alimentos na cozinha do Hospital Onofre Lopes e liberar normalmente no RU do CCS, porém um dia o teto de gesso cedeu, prova da precariedade da estrutura que nos oferecem. Após esse episódio, começaram a liberar quentinhas, um serviço extremamente complicado, pois há os que se preocupam com o bom preparo dessas, porém há também os que quando vão preparar essas quentinhas não se preocupam com essa atividade e a faz de modo irresponsável e desrespeitoso.
Até aí tudo bem, não fosse o fato de um dia nos informarem de que a “Universidade não tinha mais condições de comprar quentinhas descartáveis”, pois bem, todos nós tivemos que adquirir um recipiente e vez ou outra temos que ir ao RU mais de uma vez para receber essa “TAL” alimentação.
Está muito difícil a convivência, pois na hora da alimentação está acontecendo episódios estressantes, quando na realidade deveria ser um momento , agradável e de descanso.
Caso sirva como observação, e espero que sim, hoje, sábado, vinte de março de dois mil e dez (20/03/2010) o feijão está estragado e me motivou a dissertar este texto.
Lembro ainda mais sobre os que não são residentes, pois antes tinham a bolsa alimentação, mas ainda esperam pela “ajuda de custo” que a universidade os prometeu e até agora, apenas palavras. ATÉ QUANDO?
Sugiro providências, pois mesmo aqueles (as) que, suponho, são treinados para promover um melhor desenrolar do serviço, não o faz ou não o quer fazer e o que é pior ainda, dificultam o trabalho do sistema que já é falho.
E por parte dos interessados peço que enviem o máximo de reclamações possíveis para a ouvidoria. Ou outra reclamação, ou esta mesma com nome e matricula a mais.
FAÇA PARTE DESSA CAMPANHA, DESSE ABAIXO ASSINADO!!!
JÁ MANDEI O MEU.
Marcos Vinícius R. Silva
Estudante de Farmácia UFRN
Residência Universitária Biomédica I
CASA 26
Natal – RN
20 –
domingo, 21 de março de 2010
CONHECENDO AS CIDADES DO RIO GRANDE DO NORTE EM UM CONTO
Cumpade PEDRO VELHO me diga como você anda? Inda ta trabaiando
muito? E como anda cumade NÍSIA FLORESTA? Caba veio tou puraqui meio perdido, é
uma históra meia adoidaiada mai se o senhor me ouçar desbatarei sem arrudei. Eu vinhe
pra essas bandas buscar um TOURO chamado GUAMARÉ, pra levar lá pru ALTO DO
RODRIGUES. Meu patrão seu ANTÔNIO MARTINS comprou o bichinho a seu MÉSSIAS
TARGINO, meu patrão é abastado, é um homem bom e influente, foi amigo de infânça de
RUY BARBOSA. Ele vive muito bem, agora eu cumpade, é que ando com uma maruzia e
uma azalação da mulinga.
Cumpade ultimamente eu ando meio os imboléus, já fiz inté prumessa e já
rezei pra SÃO PEDRO, SÃO FERNANDES e inté para SÃO VICENTE, pru mode eles falar
com meu BOM JESUS pra eu ter BOA SAÚDE. Asto dia eu fui ao DOUTOR SEVERIANO
e ele me arreceitou um lambedor de JAÇANÃ. Inda disse mai, que era bom pra eu viajar, ir
pra outros lugares, ele inté me idicou BARCELONA, MACAU, EQUADOR ou se não
quisesse sair do Brasil fosse pra PORTALEGRE ou pru ESPÍRITO SANTO. Sabe o que eu
fiz? Eu fui foi pro PARANÁ, mas pense cumpade cumaé pequeno, é um PARAZINHO!!.
Mai purlá tem um TABOLEIRO GRANDE com uma AREIA BRANCA, bem pru lado tem
uma SERRA NEGRA DO NORTE, na verdade é uma SERRINHA!, Só que lá enriba
cumpade tem uma PEDRA GRANDE e é uma PEDRA PRETA e purriba dela tem uma
NOVA CRUZ feita de ANGICOS. Mai lá cumpade é tão quente, tão quente que parece o
ceará, um CEARÁ-MIRIM, claro.
Cumpade prosiando e atencionando as coisas purcá mai que BAÍA
FORMOSA, é muita bunita. Me alembrei de seu LUIZ GOMES, ele inda mora pru trai
daquelas MONTANHAS? E seu PEDRO AVELINO, ainda é morador de seu AFONSO
BEZERRA? São um povo muito prestativo. Cumpade! Tou me alembrando que tenho uma
conta a acertar, é umas PENDÊNÇIAS com seu SEVERIANO MELO, tou só esperano
baixar a IPUEIRA par ir cobrar meus GALINHOS que ele trouxe lá da SERRINHA DOS
PINTOS. ITAJÁ na hora de a gente acabar com esse quelelé esse EXTREMOZ, esse
CARNAUBAIS de desavenças, acabar de vez com essa picuinha.
Cumpade cortei esse chãozão de uma ponta a outra, em todo canto ta uma
caristia danada, as coisas tá pelo oio da cara. Cumpade vou te dizer uma sabença, do jeito
que a coisa tá rumando só vai piorar, prumode de que ultimamente passei uma fome
danada. O senhor me imagina que nessa sumana só comie uns peixinhos, Uns ACARI
pequeno que parecia um BODÓ. PATU ver JAPI die inté a SANTO ANTÔNIO e a SÃO
MIGUEL uma boa forragem pru bucho, pidie com tanta esperança que chega fechei os oios
e imaginei o rango, e falei arto e GROSSOS, SÃO MIGUEL DO GOSTOSO!!!!!
Mudando o prosiado o cumpade se alembra da fazenda siridó? Pois bem, tá
bunita, lá fizero CURRAIS NOVOS, só de PAU DOS FERROS duro feito ASSÚ, e de
CARNAÚBA DOS DANTAS, lá daquela LAGOA DANTA. Cumpade foi trabaiada danada
os morão foram tudim cortado pur seu FRANCISCO DANTA e o empregado dele seu
JOSÉ DA PENHA. Cumpade ficou de primera, lá tem o mai bunito JARDIM DO SERIDÓ.
O padroeiro da fazenda é um santo de casa, é SÃO JOSÉ DO SERIDÓ, e a padroeira não
pudia ser de outro lugar e esculhero SANTANA DO SERIDÓ, mai dizem as más línguas,
Cá pra nós, que ela num tá fazendo nenhum milagre não, tão inté quereno jogalá no mato.
Já tem inté gente chamando, ver se pode, de SANTANA DO MATO. Desse jeito tá rim já
pensou cumpade, se o padroeiro não fizer milagre, e quiserem jogalo naquele CAMPO
REDONDO, imagine só cumpade aquele CAMPO GRANDE, vão bem apilidar de SÃO
JOSÉ DE CAMPESTRE. Magina só?
Mai cumpade cum toda buniteza o lugar tá sem um pé de vida, logo adispois
que seu BENTO FERNANDES bateu as botas, os filhos RAFAEL FERNANDES e
RODOLFO FERNANDES quisero vender as terras, inda chegaro a vender uma parte para
ALMINO AFONSO, que fez um SÍTIO NOVO, que vai do RIACHO DA CRUZ inté o
MONTE DAS GAMELEIRAS. Cumpade num vendero todinha pruque seu MARCELINO
VIERA e seu FERNANDO PEDROSA cuma era os moradores mai antigo se intrumeteram.
Tavam brabos e eles diziam: o resto vocês não vendem, o pai de vocês era um santo já
esquecerão? Vocês deveriam era fazer uma igreja para o pai de vocês, pra noise as terras
inda são daquele santo. E a SERRA DE SÃO BENTO ninguém toca, e do jeito que eu tou
me agarru cum cobra piso inté em cascavel e CERRO CORÁ.
Cumpade a confusão foi grande demai, era tanta da fofoqueira na fazenda,
pisano purriba das plantas e se rindo, que parecia um JARDIM DE PIRANHA. O qui qui foi
maior quando FRUTUOSO GOMES falou que as TIMBAÚBAS DOS BATISTAS tava
sendo irrigado do OLHO DÁGUA DOS BORGES. Minina cumpade, quando MARTINS
oiçou foi logo dizeno: quero ver irrigar lá do meu MONTE ALEGRE, pruque lá é uma
LAGOA SALGADA! Nisso cumpade, chega RAFAEL GODEIRO trazendo o CORONEL
EZEQUIEL e o TENENTE ANANIAS. Cumpade quando os homi chegaru, inté a
CRUZETA, feita de OURO BRANCO, fincada na entrada da fazenda, num pé de
BARAÚNA, ficou sem ENCANTO. O estrelado foi logo falando: e essas mueres VIÇOSA
não têm nada que VENHA VER aqui. Nesse momento cumpade, ele espiou pra eu, que me
tremie todinho, logo ele cumpade que me achava caipira e só me chamava de CAIÇARA
DO NORTE. Ai Ele preguntou o que é que eu fazia ali. A voz ficou entalada mai eu
resmunguei tempo dispois: vinhe rezar pra SÃO BENTO DO NORTE. Ele chega muchou e
com um olhar macriado disse: aqui só tem rezatório só se for pra SÃO BENTO DO TRAIRI,
vá simbora percurar outro santo. Arribe para o oeste lá tem muitos, talvez você encontre
um SÃO FRANCISCO DO OESTE. Não precisou nem terminar a pronunciada, sai em toda
disparada, parecia inté que agora eu nadava e vuava que nem um CAIÇARA DO RIO DOS
VENTOS.
Cumpade! Cumpade! Fui muito azilado, na carreira bati num palanque que tava
o GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO, o SENADOR ELOI DE SOUSA e mesmo na
horinha que o SENADOR GEORGINO AVELINO tava se pronunciando. Quando os povos
me viro na carreira em direção ao palanque, pensava que eu ia matar os chefes políticos.
Nisso o CORONEL JOÃO PESSOA me viu, no aperreio que eu tava eu nem pensava,
daquele jeito eu merguiaria inté no RIO DO FOGO. Cumpade quando eu espio pru lado o
MAJOR SALES e o TENENTE LAURENTINO já vinha nos meus carcanhar pega num
pega.
Ai foi que eu corri, inda mai com o tiro zunindo no peduvido, pulei por riba de
uns PILÕES e sai com a gota serena. Escutei na carreira quando dona LUCRÉCIA disse, é
guerra, FELIPE GUERRA! Felipe venha pra casa meu fio, SÃO JOÃO DO SABUGÍ pruteja
meu fio. Não parei cumpade de correr, se eles me pegam eles iam JUNDIÁ de eu. Dei um
pitú nos homi e sai meio escundido pru trai de uma LAJES PINTADA, peguei um
RIACHUELO e sai sem deixar rasto. Vie de longe uma VÁRZEA e ai eu fui em busca do
PORTO DO MANGUE que era menos perigoso. Quando cheguei purlá só tinha
PASSAGEM na canoa TIBAU DO SUL. A TIBAU já havia saído, elas chegam em
PARELHAS mais uma sae meia hora antes. Ai cumpade eu pensei desse jeito num dá, sou
nortista, no sul num vou agüentar.
Então cumpade eu sai por um BREJINHO e vie um filete d’água conhecido,
era do RIACHO DE SANTANA uma ÁGUA NOVA tumei logo umas goipada. Adispois
cheguei a uma BAIXA VERDE e vie muita arvures agrandaada fui andando pra lá,
cumpade pense num lugar bem sombraiado paricia um JARDIM DE ANGICOS. Pensei ter
escapado dos homi mai a armadia foi pior. Sai bem no meio de uma aldea dos índios
JANDÚIS e MOSSORÓ, continuei andano como se num tivesse percebido nada. Foi
quando ouvi o pajé MAXARANGUAPE dizer pra dois índios assim: IPANGUAÇU,
PARNAMIRIM corram atrás e PARAÚ e tragam para mim, eles realmente me pararu, me
amarraru e me colocaru em uma LAGOA DE PEDRA e adispois em um POÇO BRANCO.
Cumpade o corpo todo tremia, a voz já não saia, os cabelu nem sentava no casco. Foi
quando eu a lembrei de SANTA MARIA e do meu anjo da guarda, SÃO RAFAEL, e
cumecei a rezar, nisso o pajé me olhou da cabeça aos pés e disse: UMARIZAL, TAIPÚ vá
buscar CANGUARETAMA.
Cumpade pense numa agonia danada enquanto eles saia eu me borrava todo
nas calças. Quando vortaru o pajé falou: veja filha se esse serve? Enquanto eu espiava
aqueles cabelus e oios pretu feito a casca de uma CARAÚBAS, ela tapava o nariz e
balançava a cabeça em negação. Entonce JUCURUTU me soltou e APODI disse aqui é
PASSA E FICA mai você num vai ficar. O pajé com um oiar dar uma ordem e ARÊS trai
um jumento, ITAÚ inda diz: o nome dele é nema. Ai me ajuda a muntar no burro, e espanca
o animal que sae em toda carreira, enquanto eles gritam aqui num é lugar pra covardes.
Cumpade o burro curria e eu agradecia pru céu, o meu estoque de santo já
tinha acabado, mai inda restava alguns, então comecei a agradicer, a SÃO PAULO DO
POTENGI, SÃO GONÇALO DO AMARANTE e SÃO JOSÉ DO MIPIBÚ. Fiz o sinal da
SANTA CRUZ e sai me escurregando nos espinhaço do burro, que começa a desembestar
e a pular devido a catinga, e eu gritano aperriado upa, upa, UPANEMA, pare meu bichinho.
Nisso só ouvir a burduada cai estatelado no tronco de um pé de MACAÍBA, e ali mesmo
adormecie todo duido. Acordei com o canto dum CAICÓ e dum TANGARÁ. despertei
adispois de uma madorna boa e sai andano a pé com o bucho roncando que parecia um
trovão, a vista já tava escura de sede, num via mai nada. Só sei que cheguie numa LAJES
e caminhei até achar uma LAGOA NOVA pra me banhar, e bem na frente encontrei uma
LAGOA DE VELHOS.
Pedi cumida e me derum umas GOIANINHAS, preguntei onde estava, e eles
disserum na SERRA DO MEL, então sai por entre umas plantaiada que formava uma
FLORÂNIA e que parecia uma VILA FLOR. Seguie as abeias e achei uma JANDAIRA, e
que mé, foi um SÃO TOMÉ. Rumei para o oeste e dicie a SERRA CAIADA na noite de
NATAL. Foi lá que vie a beleza e a PUREZA de ALEXANDRIA, chamei um menino pru
nome de IELMO MARINHO e pedi um favor. Só pra dar um recado aquela donzela que
meu coração amou. Mas o minino olhou e disse: Deus que me livre meu sinhor, aquela
muier bunita é fia de seu JOÃO DIAS e ele é o lampiã da regiã.
Te juro cumpade, em nome da VERA CRUZ, aquela muier inté os anjos seduz.
Tudo que hoje eu mai quiria era com ela casar, e se isso um dia vier a acontecer, pode ter
certeza, pra eu será o trofé do meu TRIUNFO POTIGUAR.
Conto Poético de Lino sapo ( andrelino da silva) em homenagem e respeito a
todas as Cidades que pertence ao estado do Rio Grande do Norte.
Email: alinosapo@yahoo.com.br
Cachoeira do sapo/RN
05/03/2010
CEB dia 22/03
Em breve iniciar-se-á mais um processo eleitoral para escolha da nova gestão do DCE José Sílton Pinheiro (DCE-UFRN). Para tanto estamos convocando um CEB para o dia 22/03, as 17:30, no Centro de Convivência. A pauta será a eleição da comissão eleitoral para o processo de eleição do DCE.
Fora isso, teremos Assembléia Geral dos Estudantes da UFRN, para decidir a posição do movimento estudantil ante o novo regulamento e discutir a problemática das reformas da UFRN (a exemplo do fechamento do RU).
Compareçam a ambos os espaços! Precisamos fortalecer nossa posição!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Caru de Currais Novos
quarta-feira, 17 de março de 2010
CURSO DE EDUCAÇÃO FISCAL À DISTÂNCIA:
É direcionado para professores que estão atuando em sala de aula ou em processo de formação. Tem como objetivos: refletir sobre a importância dos impostos, para que servem, como devem ser aplicados na sosiedade, quem controla os impostos, os tipos de impostos e o papel do professor em trazer para sala de aula uma temática importante abordada nos temas transversais colocados pelos PCNs. O curso dará o certificado de 160 horas, ótimo né pessoal! Além do mais, é de graça. Com apoio do Ministério da Educação, por meio fa Escola de Educação Fazebdária (ESAF) o curso tem peso Federal que pesa no currículo. É seguro, sério! E se voc~es não estiverem gostando, podem dexistir! espero que isso não aconteça porque eu tive a oportunidade de concluir, e foi ótimo. Hoje tô cm certificado em mãos! Não tô ganhando nada com isso pessoal, é que os concursos estão aí, e os títulos pesam muito na clasificação! As inscrições já estão abertas! Qualquer coisa podem tirar as dúvidas comigo. E depois que se cadastrarem todas as informações sobre o curso vão para o e-mail de vcs!
O QUE PRECISA PARA FAZER A INSCRIÇÃO (CADASTRO)? : Nome completo, CPF, telefone e e-mail. abraços... ah, tem também um projeto pedagógico, mas isso será esclarecido depois! qualquer coisa, mandem os dados pro meu e-mail!
Aureliano!
segunda-feira, 15 de março de 2010
A bala que matou Marcela
Eu não conhecia a empresária Marcela Montenegro. Mas sei muito bem quem é o autor do disparo que a atingiu: a nossa indiferença cotidiana. Isso mesmo. É exatamente isso o que você leu: quem atirou em Marcela foi nossa estupidez e nossa omissão. Todos nós somos os seus algozes.
Até então, era como se o barril de pólvora no qual vivemos sentados não fosse de nossa conta. Mas quando a bala perversa atinge a cabeça de um de nós - ou alguém que bem poderia ter sido um de nós -, só assim despertamos de nosso sono letárgico de classe média deslumbrada e clamamos por providências contra a barbárie. É claro que as autoridades do setor de segurança precisam ser chamadas, com todo o rigor, à razão. Cabe a elas reprimir o faroeste caboclo, explicar como uma zona da cidade reconhecidamente dominada por assaltantes sempre permaneceu assim, entregue ao império da pedrada, do tijolaço e da bala.
Mas também é mais do que oportuno, e se torna dolorosamente necessário, refletir sobre a parcela de responsabilidade que nos cabe, pacatos cidadãos, a respeito de um episódio tão hediondo. Aprendemos a rir, de modo confortável e sem culpas, do programa policialesco de televisão que faz piada da violência que grassa em nossas periferias. Fechamos os olhos para as ocupações irregulares de terrenos que, por falta de um ordenamento urbano mais consistente, pululam na cidade e se tornam semeadouros de conflitos. Deixamos placidamente que nossas meninas se prostituam, de modo sórdido, por alguns míseros trocados ou pelo sonho de desposar um príncipe louro, nos inferninhos da Praia de Iracema.
Permitimos, sem dar um único pio, que se instale o vale-tudo, que valha a lei do mais tosco, que a falta de urbanidade seja a regra geral em nossa anestesiada coexistência. Diante de tudo aquilo que fere e incomoda a coletividade, tapamos o nariz, silenciamos a voz, levantamos o vidro fumê do carro, fazemos ouvidos moucos. Como os macaquinhos que se acham muito sábios mas que apenas permanecem sentados sobre os próprios rabos, não ouvimos, não vemos, não falamos. Na verdade, compactuamos com o descalabro. Somos os cúmplices da iniquidade.
Uma querida amiga jornalista, por e-mail, ao comentar o crime contra Marcela Montenegro, lamenta que, enquanto isso, ao passo em que a brutal violência coleciona mais uma vítima na cidade, o governador e a prefeita continuem a brigar pela supostamente bizantina questão de um estaleiro. Pois daqui respondo, cara amiga, caros leitores: é bom que prefeita e governador discutam mesmo. E é imprescindível que entremos e coloquemos cada vez mais o dedo e ainda mais lenha nessa briga. Não apenas para produzir aquele tipo de fogo que gera fagulha e calor, mas também para produzir a chama que traz a luz. O debate em torno do tal estaleiro, querida amiga, caros leitores, nada tem de bizantino.
É exatamente por nos esquivarmos de discutir coisas assim, como a proposição de um gigantesco estaleiro na orla urbana da cidade, que chegamos ao ponto onde estamos. Aqui, fique-se claro, não vai nenhuma puxada de sardinha para a brasa de qualquer um dos lados partidários ora em contenda. Não falo - e nunca falarei - de política no varejo. Desde a juventude, sou alérgico a partidos políticos. Falo, isso sim, de uma noção maior de política, falo a respeito de qual projeto de cidade afinal de contas desejamos e estamos erigindo para nós mesmos e para nossos filhos.
Tão esdrúxula quanto a ideia de um empreendimento industrial gigantesco fincado no litoral urbano é a instalação de um jardim japonês encravado na Beira-Mar. O segundo pode até aparentar ser menos polêmico ou menos nocivo do ponto de vista social, econômico, ecológico, paisagístico, urbanístico ou, sei lá, estético do que o primeiro. Mas creio que, ambos, estaleiro e jardim japonês, em maior ou menor escala, são igualmente reveladores de nossos tantos equívocos. Não há, pelo menos ao que eu saiba, uma colônia japonesa constituída em Fortaleza. Qual então o significado daquele monstrengo pretensamente zen plantado em um dos últimos espaços de convivência da cidade? Aquilo não passa de mais uma das tais belas ideias fora do lugar, outra aberração urbana, outro alienígena que pousou na cidade e por ali foi ficando, debaixo da complacência bovina de todos nós.
O que, afinal de contas, isso tem a ver com o tiro que acertou Marcela? - indagará por certo o leitor que teima em buscar compreender os efeitos sem descer ao desvão das causas. Tem tudo a ver, insisto. Não estamos apenas entregando a cidade aos malfeitores, aos turistas sexuais, aos arautos da bagunça, aos políticos talvez bem intencionados que, por serem incompetentes, provavelmente lotarão a ante-sala do inferno.
Nós, também, somos perigosamente belicosos. Cada vez que estacionamos o carro sobre a calçada, tornamo-nos mais selvagens. Cada vez que mudamos de faixa no trânsito sem ligar a sinaleira, contribuímos com a desordem geral. Cada vez que paramos em fila dupla na frente da escola à hora de pegar o pimpolho na saída da aula, reproduzimos a lógica de uma terra sem delicadeza e sem lei. Gentileza gera gentileza, pregava o profeta carioca das ruas. Ao contrário dele, somos habituais fomentadores da grosseria, da falta de educação, da omissão, do oportunismo calhorda.
Se não puxamos pessoalmente o gatilho na direção da cabeça de uma inocente, por vezes nos pegamos fazendo coisa tão nefasta quanto. Estamos matando, pouco a pouco, por sufocamento, uma cidade inteira. Acordemos enquanto é tempo. Fortaleza pede socorro. Barbárie gera barbárie.
PS: Sei que corro o risco de algum parlamentar indecente brandir este texto no plenário da Câmara ou da Assembléia como panfleto político contra fulana ou beltrano. De antemão, repudio-lhe o gesto, Excelência. O senhor sabe bem o tamanho da carapuça que lhe cabe.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Plantão Psicológico
Informamos que a partir de segunda-feira (08/03/2010) iniciaremos o
plantão psicológico no Serviço de Psicologia Aplicada/SEPA, a funcionar
nos horários das 8 às 12h, e das 14 às 18h.
O SEPA localiza-se na rua da Biblioteca Central Zila Mamede/BCZM, próximo
à escada que dá acesso ao Setor de Aulas I. Acrescentamos que o Plantão será oferecido semanalmente às
segundas-feiras, nos horários anteriormente mencionados.
terça-feira, 9 de março de 2010
Brasil lidera em assassinato de homossexuais, diz ONG
Cerca de 200 homossexuais foram assassinados durante o ano de 2009 em todo o país, de acordo com relatório anual divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) na semana passada.
O fundador da ONG, Luiz Mott, disse que um assassinato é cometido a cada dois dias, aproximadamente 200 crimes por ano. O Brasil é seguido do México, com 35 homicídios, e dos Estados Unidos, com 25. Nos dois primeiros meses de 2010, já foram registrados 34 homicídios contra homossexuais.
De acordo com Mott, os dados do levantamento são obtidos por meio de pesquisas em jornais e na mídia ao longo do ano, já que não existem estatísticas oficiais.
- Estes números são apenas a ponta de um iceberg de sangue e ódio, pois não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, nos baseamos em notícias de jornal e internet, uma amostra assumidamente subnotificada.
Segundo o levantamento, foram assassinados no Brasil no ano passado 198 homossexuais, nove a mais que em 2008 (189 mortes) e um aumento de 61% em relação a 2007 (122). Entre os mortos, há 117 gays (59%), 72 travestis (37%) e nove lésbicas (4%).
Bahia e Paraná são os Estados mais homofóbicos, de acordo com o levantamento: 25 homicídios cada um, sendo que na Bahia os gays foram mais numerosos (21), enquanto no Paraná predominaram os travestis (15 mortes). Curitiba foi a metrópole brasileira onde mais homossexuais foram assassinados, 14 vítimas, seguida de Salvador, com 11 homicídios.
Pernambuco, que nos últimos anos liderava esta lista de assassinatos, registrou 14 mortes, 4º lugar, o mesmo número de São Paulo e Minas Gerais, embora São Paulo tenha população cinco vezes maior. Alagoas é proporcionalmente o Estado mais violento para a comunidade GLBT: 11 mortes para 3 milhões de habitantes - mais crimes do que o Rio de Janeiro (8 homicídios), cinco vezes mais populoso que o Estado nordestino. Faltam informações sobre Acre e Amapá. Três travestis brasileiras foram assassinadas na Itália.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Mulher Educadora
Digno de se admirar
Tanto no trabalho lá fora
Como dentro do seu lar
É considerada guerreira
Na arte de trabalhar
Quero aqui destacar
Essa grande lutadora
Que divide as funções
Do lar e de professora
Fazendo um grande papel
De mulher educadora
Além de suas tarefas
Com a família no lar
Ela tem uma função
De com outros se preocupar
Educando as pessoas
Para suas vidas mudar
Mudar vidas pra melhor
É sua maior função
Orientando as crianças
Com carinho e educação
Melhorar a sociedade
É sua maior missão
Sabemos que um País
Para se desenvolver
Aposta em educação
Para o seu povo crescer
Tendo como meta principal
A arte de aprender
O Brasil é um País
Que tem uma grande missão
De educar os seus filhos
Para servir a Nação
E nessa hora é que entra
A educadora em ação
Ela procura ensinar
Refazendo a educação
Com a arte de semear
Não importa o sacrifício
Seu papel é educar!
de Maria Geneci Dias Costa
domingo, 7 de março de 2010
[fneop] 2010: UEPB, UFS, CEUL e a luta por Assistência Estudantil
Bons ventos sopram aqui em Sergipe neste começo de ano e quase começo das aulas. Os movimentos estudantis estão se preparando para receber as/os calouras/os e nós do Movimento de Casas não estamos muito diferente. Mas o que nos marca neste início é o canal de diálogo que foi aberto com a reitoria da UFS para a gestão dos recursos da assitência estudantil para 2010. Neste ano, as ifes estão recebendo a última parcela do PNAES – Plano Nacional de Assistência Estudantil. Apesar de não ser permanente (apenas três parcelas), a verba do PNAES é a tão exigida retomada da rubrica específica para a assistência estudantil.
Mesmo sendo uma reinvidicação antiga, a participação estudantil na gestão dos recursos do PNAES só está sendo possível mediante diversas lutas. A mais recente e responsável direto pela conquista partiu da gravíssima situação das/os bolsistas trabalho da UFS. O pagamento da bolsa sempre atrasou, mas desta vez chegou ao absurdo de 20 dias e sem previsão de pagamento! Diante de tal situação, as/os bolsistas se mobilizaram para cobrar da reitoria as devidas providências - os movimentos estudantis da UFS também se juntaram, mostrando que esta não é uma luta isolada. E também somando-se à essa luta, nós do movimento de casas apoiamos desde o início a organização das/os bolsistas, pois entendemos que somos todas/os estudantes de origem popular e temos direito à assistencia estudantil, o que difere é o caráter da bolsa: uma é moradia, a outra é trabalho.
Após concentração no pátio da reitoria, nos dirigimos à sala dos conselhos onde ocorria a reunião do CONSU – Conselho Superior. De forma organizada e democrática participamos da reunião expondo a situação. Imediatamente recebemos a notícia que a bolsa estava sendo depositada, mas ainda assim solicitamos uma reunião com o reitor. Neste momento de organização, mais do que o pagamento atrazado estamos dispostas/os a discutir todo o programa de bolsa trabalho: caráter e valor da bolsa, auxilio complementar, compatibilidade com projetos voluntários, direito à organização, etc.
Como a Assistência Estudantil é um amplo programa com vários eixos, formou-se uma comissão composta pela Proest (pró-reitoria de assuntos estudantis), Conselho de Residentes, DCE e uma comissão representativa das/os bolsistas para discutir a aplicação dos recursos deste ano do PNAES.
Em 2010, a luta por uma assistência estudantil de qualidade e de direito começou diferente aqui na UFS, mas é a mesma luta que está se passando na UEPB onde temos uma residência ocupada pelas/os estudantes diante da não abertura de edital para a residência e na CEUL – Casa do Estudante Universitário Leopoldense (RS) onde a governadora Yeda entrou com projeto de lei para venda e demolição da casa.
Estamos todas/os juntos nesta luta.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Plantão Psicológico
Informamos que a partir de segunda-feira (08/03/2010) iniciaremos o
plantão psicológico no Serviço de Psicologia Aplicada/SEPA, a funcionar
nos horários das 8 às 12h, e das 14 às 18h.
O SEPA localiza-se na rua da Biblioteca Central Zila Mamede/BCZM, próximo
à escada que dá acesso ao Setor de Aulas I.
Pedimos a gentileza de divulgar entre os residentes.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Assembléia Geral dos Estudantes
vale lembrar...“Não adianta ser milhões se não somos um, ação coletiva objetivo comum”. Facção Centra